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Brasil perde por um gol e deixa o Mundial de Handebol

Mesmo com a derrota, a campanha será a melhor do Brasil na história do Mundial, que acontece a cada dois anos

O jogador da seleção brasileira de handebol Vinicius Santos Teixeira arremessa durante o jogo contra a Rússia no Mundial (REUTERS / Marko Djurica)

O jogador da seleção brasileira de handebol Vinicius Santos Teixeira arremessa durante o jogo contra a Rússia no Mundial (REUTERS / Marko Djurica)

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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2013 às 16h49.

Saragoça - Dois anos atrás, a seleção brasileira feminina de handebol viu a sua melhor campanha num Mundial da categoria acabar com uma derrota por 27 a 26 para a Espanha. Neste domingo, a história se repetiu com o time masculino, que perdeu pelo mesmo placar para a Rússia, em Saragoça, e caiu nas oitavas de final da competição jogada na Espanha.

Depois de uma boa campanha na fase de grupos, quando avançou com três vitórias e duas derrotas, o Brasil confiava que podia jogar de igual para igual com a Rússia, que já foi duas vezes campeã mundial. E foi isso que se viu na partida deste domingo.

Durante a maior parte da partida a Rússia se manteve à frente, mas a vantagem não passava dos três gols, sendo quase sempre de um único gol. E o jogo seguiu assim até os segundos finais, quando um lance curioso decidiu o confronto.

Artilheiro do Brasil no jogo com seis gols, Felipe Ribeiro teve um tiro de sete metros (equivalente ao pênalti) para bater a 1min15 do estouro do cronômetro, quando a Rússia vencia por dois gols. Mas ele acertou o arremesso na cara do goleiro Igor Levshin, o árbitro entendeu que o lance foi proposital e expulsou o brasileiro.

Se naquele momento o Brasil tinha um jogador a mais em quadra, a vantagem foi desfeita. Pouco depois, Pacheco diminuiu para 27 a 26. A Rússia voltou a perder a posse de bola faltando 13 segundos, mas o time brasileiro não soube aproveitar. Arthur Patrianova arremessou de longe e Oleg Grams fez a defesa.

De qualquer forma a campanha será a melhor do Brasil na história do Mundial, que acontece a cada dois anos. Antes, a equipe só havia ido uma vez às oitavas de final, em 1999, quando terminou no 16.º lugar - do nono ao 16.º a classificação é decidida pela melhor campanha entre os eliminados. Dois anos atrás, o time feminino fez história com um quinto lugar no Mundial realizado em São Paulo.

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