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Brasil é eliminado da Copa feminina ao perder nas oitavas para a França

Após a partida, Marta se emocionou: "Valorize. A gente pede tanto, pede apoio, mas a gente também precisa valorizar"

Marta Vieira Da Silva, do Brasil, e Amel Majri of France, da França, durante partida da Copa do Mundo Feminina de Futebol da Fifa, na França, 23 de junho  (Jean Catuffe/Getty Images)

Marta Vieira Da Silva, do Brasil, e Amel Majri of France, da França, durante partida da Copa do Mundo Feminina de Futebol da Fifa, na França, 23 de junho (Jean Catuffe/Getty Images)

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AFP

Publicado em 23 de junho de 2019 às 22h45.

O Brasil foi eliminado da Copa do Mundo feminina ao perder nas oitavas de final para a França na prorrogação, neste domingo, em Le Havre.

Valerie Gauvin abriu o placar para a França no segundo tempo (52) e o Brasil empatou por meio de Thaisa (63), mas o gol de Amandine Henry na prorrogação (106) enterrou as chances brasileiras. As anfitriãs vão enfrentar na sexta-feira, nas quartas de final, o vencedor do duelo entre Estados Unidos e Espanha na segunda-feira em Reims.

Batalha acirrada

A partida, em uma noite de domingo no verão francês que acaba de começar, era guardada como uma festa do futebol e se tornou uma batalha acirrada.

De um lado o Brasil apostava na qualidade de suas atacantes enquanto que a França, embora organizada, tinha dificuldades de chegar à meta brasileira.

O Brasil teve sua melhor chance no primeiro tempo em uma bela jogada. Cristiane tocou de calcanhar para Debinha, que devolveu a bola para que ela chutasse sem ângulo mas a goleira Sarah Bouhaddi evitou o gol (44).

Para a França o única jeito de penetrar era pela ponta direita, onde a lateral esquerda brasileira Tamires teve um dia péssimo.

Muito fraca nos duelos, aos 23 minutos foi superada por Kadidiatou Diani, que cruzou para que Valerie Gauvin desviasse para o fundo das redes. Mas ela atingiu a goleira Barbara e, depoi de uma consulta ao VAR, o gol foi anulado.

O calor era intenso em Le Havre, e as faltas constantes tampouco contribuíram para um bom espetáculo. Mas após o intervalo a França voltou decidida a impor seu estilo, com Diani comandando as ações. E foi dos pés dela que teve início o primeiro gol

Empate e prorrogação

Aos sete minutos do segundo tempo, Diani avançou em velocidade pela direita, passou por Tamires e seu cruzamento foi parar na pequena área nos pés de Gauvin que se jogou e empurrou para o fundo das redes.

A partida ficou mais aberta e movimentada. Após o gol, o Brasil respondeu com uma cabeçada de Cristiane após um cruzamento de Marta mas Bouhaddi defendeu (55).

Os ataques se sucediam dos dois lados. Le Sommer arriscou um chute que acabou sendo desviado por sua companheira Gauvin (62).

Na jogada seguinte, o Brasil empatou. Thaisa aproveitou uma sobra após um cruzamento de Debinha e chutou colocado. Sua comemoração foi interrompida por uma consulta ao VAR devido a um possível impedimento. Mas o gol foi confirmado. Após esses minutos agitados, o cansaço tomou conta das duas equipes e a partida foi para a prorrogação.

Logo no início o Brasil perdeu sua artilheira Cristiane, que sentiu a coxa após tentar marcar do meio de campo. Ela saiu chorando e foi substituída pela jovem de 21 anos Geyse.

E no começo do segundo tempo da prorrogação, veio o gol da classificação francesa. Majri bateu uma falta da direita e Henry recebeu livre na pequena área mandando para dentro do gol.

Cansada e errando passes, a seleção brasileira não teve forças para empatar e forçar uma decisão nos pênaltis.

Apesar da eliminação, fica o consolo de uma campanha digna de um time que entrou desacreditado na competição (após nove derrotas seguidas) e lutou o tempo todo.

Após a partida, Marta se emocionou e resumiu o sentimento da seleção: "É um momento especial e a gente tem que aproveitar. Digo isso no sentido de valorizar mais. Valorize. A gente pede tanto, pede apoio, mas a gente também precisa valorizar. A gente está sorrindo aqui e acho que é esse o primordial, ter que chorar no começo para sorrir no fim".

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