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Da Redação
Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 17h42.
Sarajevo - O técnico da Bósnia, Safet Susic, assegurou nesta quinta-feira à Agência Efe que está satisfeito com o grupo para o qual sua seleção foi selecionado para a Copa do Mundo 2014, que compartilha com Argentina, Irã e Nigéria, e no qual espera ficar em segundo lugar para passar à fase seguinte.
"Claro, eu gostaria mais de estar, em vez disso, no grupo da França, no da Suíça (Equador e Honduras), mas está bem assim. Quando vejo o que aconteceu com Croácia e Inglaterra, nosso sorteio foi excelente", declarou Susic por telefone de Paris, onde vive.
Segundo Susic, sua seleção quer o segundo lugar do grupo porque "o primeiro está reservado para a Argentina", equipe contra a qual os bósnios estrearão pela primeira vez em uma Copa no dia 15 de junho no Rio de Janeiro, no Maracanã.
"Eles são objetivamente os mais fortes, inclusive estão, na minha opinião, entre os favoritos para o título", disse.
"Nós somos melhores que o Irã e com a Nigéria competiremos para ficar na segunda posição. Ou seja, não está ruim. Poderia ter sido melhor, mas também muito, muito pior", reconheceu.
A Argentina é a seleção que impingiu a maior derrota à Bósnia de sua história, há 15 anos, quando liderada por Gabriel Batistuta venceu por 5 a 0.
No mês passado, a Bósnia perdeu por 2 a 0 para a Argentina em um amistoso jogado nos Estados Unidos, partida no qual os jogadores bósnios fizeram um jogo ruim e no qual o placar não foi mais elástico graças ao goleiro Asmir Begovic.
Com o Irã, a Bósnia jogou cinco amistosos, dos quais perdeu quatro e empatou um.
No Brasil, jogará com o Irã em 25 de junho em Salvador.
Contra a Nigéria jogará em 21 de junho em Cuiabá, no qual será a primeira partida entre as duas seleções.
Susic não participou hoje no Brasil do sorteio, porque perdeu o voo em Paris.
"Talvez seja melhor, porque não tenho sorte com os sorteios", comentou Susic à Efe entre risos, e acrescentou: "A última vez que estive presente em um sorteio pegamos Portugal, na repescagem para Eurocopa". EFE