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Bolsa de Armstrong com resquícios da Lua é vendida por US$ 1,8 mi

A bolsa foi o item de maior valor no leilão de artefatos da Lua, que incluiu o plano de voo do Apollo 13, vendido por 275 mil dólares

Leilão: o comprador não quis se identificar (Brendan McDermid/Reuters)

Leilão: o comprador não quis se identificar (Brendan McDermid/Reuters)

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Reuters

Publicado em 21 de julho de 2017 às 11h40.

Nova York - Uma bolsa usada pelo astronauta norte-americano Neil Armstrong para trazer as primeiras amostras de pó da Lua de volta à Terra foi vendida para um comprador anônimo por 1,8 milhão de dólares em um leilão em Nova York na quinta-feira, marcando o 48º aniversário do primeiro pouso na Lua.

A bolsa, que permaneceu sem identificação por anos em uma caixa no Johnson Space Center em Houston, foi comprada por uma pessoa que deu o lance por telefone e que não quis ser identificada publicamente, disse a Sotheby's.

A bolsa foi o item de maior valor no leilão de artefatos da Lua, que incluiu o plano de voo do Apollo 13, anotado por sua equipe, vendido por 275 mil dólares.

Depois que Armstrong e sua equipe do Apollo 11 voltaram para casa em julho de 1969, o destino da bolsa de 30 por 21 centímetros, com a etiqueta "retorno de amostra lunar" foi desconhecido por décadas.

Depois de desaparecer do Johnson Center, o objeto reapareceu na garagem do gerente de um museu do Kansas, Max Ary, que foi condenado pelo furto em 2014, de acordo com registros do tribunal.

A bolsa foi apreendida por uma agência da Justiça norte-americana, que a colocou em leilão três vezes, sem lances, até que foi comprada em 2015 por 995 dólares por uma advogada da região de Chicago, Nancy Lee Carlson.

Ela enviou a bolsa para a Nasa para autenticação e, quando os testes revelaram que o objeto tinha sido usado por Armstrong e que ainda tinha vestígios de poeira da Lua em seu interior, a agência espacial dos EUA decidiu mantê-la.

Carlson processou com sucesso a Nasa para recuperar a bolsa, e a atenção gerada pelo processo e o interesse de potenciais compradores, de acordo com a Sotheby's, levaram Carlson a decidir leiloá-la novamente.

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