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Blink Lab quer educar as brasileiras sobre a rotina de skincare coreana

Ainda que a rotina coreana não seja seguida à risca pelos brasileiros, a proposta da marca é mostrar aos consumidores quais são os benefícios dos produtos, como máscaras, rollers e séruns

A influenciadora Lala Rudge para a collab com a Blink Lab. (Blink Lab/Divulgação)

A influenciadora Lala Rudge para a collab com a Blink Lab. (Blink Lab/Divulgação)

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Julia Storch

Publicado em 22 de outubro de 2021 às 14h21.

Em meio aos diversos produtos de beleza no mercado, a Blink Lab pretende se destacar com produtos da rotina de skincare coreano. Lançada em 2019, no primeiro ano, a empresa teve um crescimento de 366% de faturamento. Na pandemia, o crescimento foi de 82,12% no primeiro semestre de 2021, provavelmente acelerado pelas rotinas de autocuidado, com clientes ficando mais tempo em casa.

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Ainda que a rotina coreana não seja seguida à risca pelos brasileiros, a proposta da marca é mostrar aos consumidores quais são os benefícios dos produtos, como máscaras, rollers e séruns. “Queremos ensinar às brasileiras a como encaixar os produtos da rotina coreana no dia a dia”, comenta Paulo Dabbur, sócio fundador da Blink Lab.

Para além da Ásia, os produtos coreanos são feitos para todo o mundo hoje em dia. “As máscaras tem opções para seis tipos de pele, e não são focados apenas na pele coreana, mas na rotina das pessoas”, explica o empresário. “Essa é uma tendência não apenas no Brasil, mas em todo o mundo”.

Nos últimos meses, os consumidores brasileiros aumentaram consideravelmente as compras virtuais de itens de beleza e consumo pessoal. Segundo dados da Euromonitor International, provedor de pesquisa de mercado, o Brasil cresceu quase o triplo da China em 2019 e 2020, com 87,6%, enquanto o mercado chinês ficou em 30,1%. Isso demonstra o potencial de crescimento dos e-commerces no Brasil na pandemia.

Em dezembro de 2020, a marca se uniu à influenciadora digital Lala Rudge para criarem juntos uma collab de diversos produtos que contam com séruns, esfoliantes e máscaras faciais, além de acessórios como rollers, geladeira de cosméticos e ice globes. A primeira importação contou com 11 mil produtos. “Foi a primeira collab de uma influenciadora com exclusividade da Sephora Brasil. Fizemos um estoque para ser vendido em um ano. Em dez dias os produtos esgotaram na Sephora e na loja em vinte dias”, comenta Paulo.

Com marcas como S+Miracle, com venda exclusiva pela Blink no Brasil, e produtos de produção própria, a marca já possui quiosques, chamados de Blink Cars, nos shoppings Cidade Jardim, Morumbi, CJ Shops Jardins, Iguatemi Brasília, Pátio Higienópolis e Riomar Fortaleza. E em mais de 600 pontos de vendas em atacados como Sephora, Amaro, Beleza na Web e Amazon.

O consumo de autocuidado, no entanto, se expandiu para além de rotinas prêt-à-porter. “Mais do que ‘a beleza pela beleza’, o autocuidado cresceu como uma ferramenta muito poderosa para as pessoas encararem a pandemia sem pirar”, comenta Sabrina Zanker, head da L’Oréal Luxe.

“Mesmo com a pandemia, produtos para o rosto e máscaras de tratamento faciais cresceram 91%. Aqui na Blink conseguimos aproveitar esse boom com serviços e produtos de qualidade”, comenta Bruna Dabbur, uma das sócias fundadoras da marca.

Segundo a Euromonitor, o autocuidado está sendo repensado na era do coronavírus como uma forma de resistência, algo como um antídoto para as incertezas atuais. Se automimar, ter indulgências, hábitos com a beleza, exercícios físicos, ou atividades de faça-você-mesmo trazem aos consumidores uma sensação de plenitude, realização, felicidade e alegria que eles buscam no dia a dia.

“Autocuidado é ter um momento só para nós. E não como uma obrigação ou rotina. Prefiro chamar de ritual”, diz Bruna Ortega, diretora de contas e especialista em tendências da WGSN.

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