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"Black Friday brasileira" tem faturamento 25% maior mesmo na pandemia

Entre 4 e 13 de setembro, a "Semana do Brasil", criada pelo governo federal para aquecer a economia, movimentou 2,33 bilhões de reais no e-commerce

Semana do Brasil: em 2019, as vendas cresceram 41% durante o período da campanha (Andrey Rudakov/Bloomberg/Getty Images)

Semana do Brasil: em 2019, as vendas cresceram 41% durante o período da campanha (Andrey Rudakov/Bloomberg/Getty Images)

MD

Matheus Doliveira

Publicado em 16 de setembro de 2020 às 15h31.

Última atualização em 16 de setembro de 2020 às 15h36.

Criada pelo governo federal para aquecer a economia, e, principalmente, para tentar alavancar as vendas online, a "Semana do Brasil 2020" faturou 25% mais do que na primeira edição, realizada no ano passado. No total, os dez dias de ofertas geraram faturamento de 2,33 bilhões de reais para o e-commerce brasileiro. Em 2019, o evento registrou faturamento de 1,86 bilhão de reais.

Mesmo com o crescimento de 25% em relação a 2019, o levantamento realizado pela E-bit Nielsen mostra que, neste ano, a chamada "Black Friday brasileira" não teve tanto apelo, isso porque as vendas no e-commerce já vinham crescendo desde o início do ano.

Somente no primeiro semestre de 2020, por exemplo, o varejo online movimentou 47% mais ante o mesmo período de 2019. No ano passado, o faturamento da primeira edição da "Semana do Brasil" foi 41% maior no e-commerce em relação ao mesmo período de 2018, quando o evento ainda não existia.

Segundo relatório da E-bit Nielsen, a região com maior crescimento no faturamento durante a "Semana do Brasil 2020" foi o Nordeste, com alta de 82% em relação ao ano passado. Nordeste e Sul são responsáveis, cada um, por 20% das transações totais realizadas. Centro-Oeste e Norte são responsáveis por, respectivamente, 7% e 3% das compras totais. O Sudeste continua na liderança, realizando 50% de todas as compras na "Semana do Brasil" 

Ao todo, os dias de promoções geraram 5 milhões de vendas no online, alta de 12% em comparação aos 4,44 milhões de pedidos de 2019. O tíquete médio gasto nas compras também aumentou: de 420 reais para 467 reais, alta de 11%. O estudo mostrou ainda que 57% das vendas foram realizadas por meio de aparelhos mobile, como telefones celulares ou tablets. 

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