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Bienal do Livro de SP homenageia Jorge Amado em 100ª edição

A bienal lembra a obra de Jorge Amado, morto em 6 de agosto de 2001, com uma série de leituras de seus textos e conferências sobre sua obra

Centésima Bienal do Livro de SP: a organização calculou para a realização da bienal um investimento de R$ 32 milhões e espera a presença de aproximadamente 800 mil visitantes (Marcelo Camargo/ABr)

Centésima Bienal do Livro de SP: a organização calculou para a realização da bienal um investimento de R$ 32 milhões e espera a presença de aproximadamente 800 mil visitantes (Marcelo Camargo/ABr)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2012 às 18h23.

São Paulo - A 22ª Bienal do Livro de São Paulo, que abriu as portas ao público nesta quinta-feira, homenageia o escritor Jorge Amado, um dos mais célebres autores brasileiros, que completaria 100 anos amanhã.

A bienal lembra a obra de Jorge Amado, morto em 6 de agosto de 2001, com uma série de leituras de seus textos, conferências sobre sua obra e uma apresentação da gastronomia da Bahia, seu estado natal, presente em suas obras.

Além do relançamento dos romances mais importantes do escritor, a bienal apresentará novos livros inspirados no autor de "Dona Flor e seus Dois Maridos", como "Homenagem ao Centenário de Nascimento do escritor Jorge Amado", de Valdeck Almeida de Jesus, que reúne artigos, crônicas, redações e poemas de um concurso.

O livro com textos escritos por admiradores do autor será apresentado amanhã por João Jorge Amado, filho do escritor.

Além do escritor baiano, a bienal homenageia também o jornalista, escritor e dramaturgo brasileiro Nelson Rodrigues, que no dia 23 de agosto completaria 100 anos.

Na bienal, que acontecerá até 19 de agosto no centro de exposições Anhembí, participam 480 expositores, 134 deles estrangeiros, com um destacado número de editoras do Japão, Colômbia, França e Espanha.

O número de expositores dobrou em comparação à participação de 2010, de acordo com os organizadores.


Entre os escritores latino-americanos que confirmaram sua participação está o mexicano David Toscana, que vai apresentar no Brasil a edição em português de seu último livro, "As pontes de Königsberg", e dará a palestra "Escrevendo ficção hoje", na sexta-feira.

Entre os autores estrangeiros convidados estão a americana Cecily Von Ziegesar e o chileno Alejandro Zambra, que em julho participou da Festa Literária Internacional de Paraty, no Rio de Janeiro.

Cecily e Thalita Rebouças, a autora de maior sucesso atualmente entre o público juvenil, participarão no sábado de uma discussão sobre literatura para adolescentes, enquanto Zambra estará no dia 13 na mesa-redonda sobre sucessos e fracassos do amor.

O ex-presidente brasileiro Fernando Henrique Cardoso e a ex-prostituta Raquel Pacheco, a "Bruna Surfistinha", fazem parte da programação paralela "Salão de Ideias", onde conversarão com o público sobre sua faceta como escritores.

Raquel participará no dia 16 da mesa "Blog como espaço criação" e FHC aprsentará no dia 18 a conferência "Biografia do presidente-escritor".

No mesmo dia, Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, e o caricaturista Mauricio de Souza receberão o público na conferência "Um personagem, quadrinhos", na qual falarão sobre "Pelezinho", um dos personagens da Turma da Mônica.

A organização calculou para a realização da bienal um investimento de R$ 32 milhões e espera a presença de aproximadamente 800 mil visitantes durante os dez dias do evento. 

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