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Bienal do Livro de São Paulo aposta nas novas gerações

Os visitantes têm a oportunidade de interagir com objetos que fazem parte de muitas obras famosas ao longo do último ano


	Bienal: "Para mim o mais interessante é poder viver um dia em um lugar com tantos livros"
 (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Bienal: "Para mim o mais interessante é poder viver um dia em um lugar com tantos livros" (Rovena Rosa/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2016 às 21h00.

São Paulo - A 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, a maior do setor na América Latina, abriu nesta sexta-feira suas portas ao público com uma clara aposta de atrair os leitores mais jovens através do uso de estandes mais modernos e de atividades interativas.

Além de poder desfrutar do tato do papel, os visitantes têm a oportunidade de interagir com objetos que fazem parte de muitas obras famosas ao longo do último ano, como é o caso de um dos tronos que aparecem na série "Game of Thrones", no qual as pessoas podem se sentar e tirar uma foto.

"Para mim o mais interessante é poder viver um dia em um lugar com tantos livros, onde não só há tecnologia, mas também imagens que nos lembram histórias de nossas vidas, como os contos de Ziraldo", disse à Agência Efe a estudante de 16 anos, Isadora Panponet.

A jovem que visitava pela primeira vez a Bienal, chegou cedo para não "ficar esperando nas filas", tirar o máximo proveito dos estandes com mais tecnologia e conhecer pessoalmente alguns 'youtubers' brasileiros, que aproveitam a Bienal para lançar seus livros em papel.

Outro dos atrativos da mostra são os preços baixos dos livros que já estão um tempo no mercado e que convivem nesta feira com os últimos lançamentos.

Esta festa da literatura para os mais jovens vem respaldada por uma expansão do mercado editorial infantil e juvenil, que atualmente conta com os livros mais vendidos no Brasil, segundo os últimos dados do setor.

No pavilhão também há lugar para as crianças, que passam o tempo colorindo e se mostram encantados abrindo os livros ou escutando histórias em alguns estandes dos expositores.

"Preocupa-nos que 67% dos brasileiros tenham declarado que nunca foram incentivados a ler. Por isso na CBL trabalhamos para levar a todos o gosto pela leitura", declarou o presidente de Confederação Brasileira do Livro, Luís Antônio Torelli, durante a abertura da Bienal.

A relevância desta feira é tal que ontem o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, decretou a Bienal como evento oficial da cidade por ser o maior encontro editorial do país.

A mostra tem como lema este ano "Histórias em todos os sentidos" e traz assuntos como gastronomia, vida das celebridades e mundo da literatura virtual.

Outro dos grandes atrativos do evento são os 120 metros quadrados dedicados ao Museu da Língua Portuguesa de São Paulo, que teve que fechar suas portas no mês de dezembro do ano passado devido a um incêndio e que apresenta no pavilhão parte de sua exposição permanente.

O evento acontece até o dia 4 de setembro no Centro de Exposições Anhembi, e são esperadas 700 mil pessoas nos estandes de seus 280 expositores, segundo previsões da CBL, organizadora da Bienal.

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