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Beyoncé é o destaque hoje na abertura do Rock in Rio

Outros astros do mundo pop, como Justin Timberlake e Alicia Keys, são aguardados para este final de semana


	Beyoncé: os espetáculos dos astros pop são caríssimos, o que tornou esta a edição mais dispendiosa da história, segundo a organização
 (Getty Images)

Beyoncé: os espetáculos dos astros pop são caríssimos, o que tornou esta a edição mais dispendiosa da história, segundo a organização (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2013 às 11h53.

Rio de Janeiro - A 13.ª edição do Rock in Rio começa nesta sexta-feira, 13, na Cidade do Rock (Parque dos Atletas, na Av. Salvador Allende, s/nº, no Rio de Janeiro), numa área de 150 mil m², e segue até o dia 22 de setembro, ocupando dois fins de semana e todas as atenções do país, com a mesma voracidade para o gossip, a fofoca, o trending topic que para a grandiosidade cênica e a novidade musical.

O primeiro fim de semana fica por conta dos artistas-performers, como são conhecidos no mundo pop: Beyoncé, Justin Timberlake e Alicia Keys. É mais Broadway que música, mais ritual coletivo que elevação individual, mas, se há gente competente nesse Métier, são esses astros. São espetáculos caríssimos, o que tornou esta a edição mais dispendiosa da história, segundo a organização. A capacidade desses astros para gerar diz que diz que é diretamente proporcional aos seus ganhos (e já vai fazendo sucessores, como a jovem Miley Cyrus).

Entre os astros do final de semana, gravita um DJ megastar, David Guetta, conhecido por sua capacidade de entusiasmar multidões. Há quem o considere meio "farofa", formulaico, mas é inegável a sua força de engajamento. David Guetta é o milionário de um time de eletrônicos que vai perdendo aquela capacidade renovadora da virada do século.

Além dele, o time do gênero no festival é composto por nomes como Sweet Beats, Ask 2 Quit, Life is a Loop e Otto Knows nesta sexta; Paula Chalup, Maurício Lopes, Mau Mau, Anderson Noise e Vitalic neste sábado; DJ Harvey, Triple Crown, dOP e Renato Ratier (domingo); DJ Ride, Gaslamp Killer, Brodinski e Gesaffelstein (quinta); Ferris, Rodrigo Vieira, Dexterz e Paul Oakenfold (sexta); Flow & Zeo, DJ Vibe, Guti e Loco Dice (sábado); e boTECOeletro, Maximum Hedrum, DJ Marky e Felguk (domingo).

Neste sábado, a banda inglesa Muse, sempre competente e eficaz, enquadra-se naquela categoria "derivativa" que tanto incomoda fãs mais extremados (e nas quais se encaixam grupos como Keane). O Palco Sunset tem uma banda do tipo, um tanto desconhecida dos brasileiros: o grupo Saints of Valory, que é formado por alguns americanos que viveram no Brasil em sua infância.


É meio chover no molhado dizer que o festival tem um côté comercial mais acentuado do que artístico. Entretanto, é sempre possível encontrar a novidade no meio da saúde comercial. Já aconteceu em diversas ocasiões, e o show do System of a Down, em 2011, foi um exemplo, com sua vigorosa fusão de heavy metal com árias operísticas e música folclórica do leste europeu.

Os medalhões, todo mundo já conhece. O que mais se pergunta é: o que será surpresa neste primeiro fim de semana do festival? Sempre a partir das 14h40, o Palco Sunset é o lugar que se convencionou guardar para o novo, com 52 atrações nacionais e internacionais - boa parte de ilustres desconhecidos. Entre eles, nesta sexta, apresentam-se Living Colour com a africana Angélique Kidjo e os portugueses do Orelha Negra com Flávio Renegado.

Neste sábado, The Offspring e Marky Ramone com Michale Graves. George Benson divide o palco com Ivan Lins no domingo, que também terá a neozelandesa Kimbra e Aurea. Ben Harper é atração de sexta, e o romântico italiano Lorenzo Jovanotti fica para o próximo sábado. Do lado brasileiro, passarão por ali Lenine, Mallu Magalhães, BNegão e Nando Reis, entre outros. Além dos encontros, este ano o palco tem ainda convidados especiais como Sebastian Bach e Rob Zombie.

Mas entre as atrações desta sexta no Sunset, nem Angélique Kidjo nem Living Colour podem ser considerados surpresas - a cantora do Benin, aos 53 anos, é nada mais nada menos que a legítima herdeira de Miriam Makeba, a grande diva da música africana - foi escolhida pela própria como sua sucessora.

Nesta sexta, os olhares se voltarão para outro "azarão" do festival, a jovem cantora belga Selah Sue, que iniciou-se na carreira flertando com o vácuo deixado por Amy Winehouse e hoje já reivindica luz própria. Enfurnou-se no dub e no ragga, deu uma sujadinha na imagem e está querendo botar sua banca. Canta com a herdeira de Elis, Maria Rita. Selah Sue é seguida de perto por outra cantora, dessa feita portuguesa, Aurea, de apenas 26 anos. Aurea se apresenta no Palco Sunset neste domingo ao lado da banda The Black Mamba. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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