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Barrados na Europa, brasileiros podem viajar de férias a estes países

Quem quiser carimbar o passaporte durante a pandemia pode buscar destinos no Caribe, na África e na Ásia

Pirâmides do Egito (Ricardo Liberato/Wikimedia Commons)

Pirâmides do Egito (Ricardo Liberato/Wikimedia Commons)

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EXAME Hoje

Publicado em 1 de julho de 2020 às 06h43.

Última atualização em 1 de julho de 2020 às 19h15.

Nesta quarta-feira (1), a União Europeia está reabrindo suas fronteiras para visitantes de 14 países considerados mais seguros em termos do manejo da pandemia do coronavírus. Entre os países cujos cidadãos e residentes são bem-vindos pelos europeus estão Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Japão, Nova Zelândia e Uruguai. O Brasil, claro, o segundo país com maior número de casos de covid-19 no mundo, está fora da lista.

Nessa situação, o melhor a fazer para quem quer viajar é procurar destinos mais próximos, dentro do próprio país (o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, por exemplo, reabre para o público nesta quarta-feira). Mas quem estiver desesperadamente querendo carimbar o passaporte já encontra alguns destinos internacionais. As principais opções estão no Caribe, região muito dependente do turismo que está gradualmente retomando a atividade.

Um desses países são as Bahamas, que voltam a receber turistas estrangeiros de qualquer origem a partir de hoje. Os visitantes devem preencher previamente um questionário no site oficial de turismo do país, informando suas condições de saúde. Ao desembarcar no país, devem apresentar um teste negativo de covid-19 realizado nos sete dias anteriores (crianças com até 2 anos não precisam fazer o teste). Os viajantes terão sua temperatura medida no aeroporto. Quem apresentar sintomas da doença será reavaliado em uma área de quarentena e, conforme o caso, poderá ter sua entrada negada.

Outro país caribenho que está reabrindo para o turismo internacional a partir de hoje é a República Dominicana, que costuma atrair grande número de brasileiros todos os anos por causa de Punta Cana, área de concentração de resorts. Os hotéis da região adotaram protocolos rígidos de segurança para manter o distanciamento social dos hóspedes. A maioria dos estabelecimentos deve operar com menos de 50% da capacidade e liberar o restante somente em novembro.

Também no Caribe, a Jamaica começou a receber visitantes estrangeiros desde 15 de junho. Para entrar no país, os interessados devem preencher um formulário no site oficial de turismo e aguardar a emissão da autorização. Somente com essa autorização será possível desembarcar no país. E os visitantes só poderão se hospedar em hotéis já liberados num corredor litorâneo que fica entre as cidades de Negril e Port Antonio.

Para quem procura destinos mais exóticos, o Egito começa a receber hoje voos charters internacionais, permitindo que estrangeiros de qualquer país possam visitar inicialmente destinos turísticos em regiões menos afetadas pelo coronavírus, como a parte sul da Península do Sinai, as áreas de resort de Hurghada e Marsa Alam, no Mar Vermelho, e de Marsa Matrouh, na costa do Mediterrâneo. O Egito é o país árabe mais atingido pelo coronavírus. Até agora, foram confirmados 68.300 casos e quase 3.000 mortos, concentrados na capital, Cairo, e em out ras gran des cidades.

Destino turístico ainda pouco explorado, Camboja, no sudeste asiático, também está aceitando turistas de qualquer nacionalidade interessados em conhecer suas construções históricas e praias paradisíacas. Mas é bom estar ciente de que, ao chegar ao país, os visitantes precisam fazer um depósito no valor de 3.000 dólares para cobrir possíveis despesas com o coronavírus. Eles são levados do aeroporto até um centro de triagem, onde são submetidos a um teste de covid-19. Se alguém testar positivo, todos os passageiros no mesmo voo ficam em quarentena. Segundo as autoridades sanitá ;rias, o depósito feito na chegada serve para cobrir as despesas médicas, das refeições, da hospedagem e, eventualmente, do serviço de cremação, que custa 1.500 dólares.

Entende-se a precaução dos cambojanos. Com pouco mais de 15 milhões de habitantes, o país asiático teve até agora 141 casos de covid-19 e nenhum óbito. A maior parte dos casos confirmados foi de visitantes do exterior.

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