Casual

Barbearia brasileira já está aberta – mas em Portugal

Com 40 unidades, a rede Barbearia Vip inaugurou sua primeira franquia internacional em Lisboa, mas segue parada no Brasil

BARBEARIAS: há consenso de que os negócios terão que se adaptar à nova realidade quando puderem reabrir no Brasil.  (Pixabay/Reprodução)

BARBEARIAS: há consenso de que os negócios terão que se adaptar à nova realidade quando puderem reabrir no Brasil. (Pixabay/Reprodução)

MD

Matheus Doliveira

Publicado em 22 de maio de 2020 às 08h00.

Última atualização em 22 de maio de 2020 às 13h39.

Enquanto especialistas e autoridades sanitárias continuam recomendando o isolamento social como único meio comprovado de mitigar a propagação do coronavírus no Brasil, países europeus que adotaram quarentenas mais rígidas desde o início da crise já começam a colher os frutos da disciplina.

Há cerca de uma semana, Portugal iniciou seu processo de reabertura econômica, permitindo o retorno cauteloso de estabelecimentos, como as barbearias. Se por aqui a rede Barbearia Vip, com 40 unidades, continua de portas fechadas, em Lisboa a marca acaba de inaugurar sua primeira franquia fora do Brasil. Dentro do plano de expansão da marca, outra unidade deve ser inaugurada em Miami no segundo semestre.

Hoje, a Barbearia Vip é a maior rede de estética masculina da América Latina. Mesmo com a crise causada pela pandemia, o CEO da marca, Victor Conceição, diz que a procura por franquias de barbearias premium continua em alta.

Para a abertura da unidade portuguesa, a empresa adotou medidas de segurança como a medição de temperatura dos clientes, controle do número de pessoas no salão e higienização reforçada.

Mesmo após o decreto federal que classificou salões de beleza, cabeleireiros, barbearias e academias como serviços essenciais, a maior parte dos governadores decidiram manter os estabelecimentos parados para garantir a segurança de empregados e clientes.

Entre os barbeiros, a medida divide opiniões, mas há consenso de que os negócios terão que se adaptar à nova realidade quando puderem reabrir com segurança. “Os barbeiros trabalham com o rosto muito próximo aos clientes. Se tivéssemos tido um lockdown rígido no início, talvez agora poderíamos reabrir com segurança. A questão financeira é uma realidade. Se as barbearias forem autorizadas a reabrir, voltaremos, com todos os cuidados possíveis. Acabou o salão como conhecíamos até fevereiro passado”, disse Cacá Maluf, da Barbearia Murdock, em entrevista à EXAME.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusEmpresasPortugal

Mais de Casual

O dia em que joguei tênis na casa do Ronaldo Fenômeno

Torra fresca: novidades para quem gosta de café

Leilão de relógios de luxo tem Rolex com lance a partir de R$ 50

O carro mais desejado do Brasil até R$ 150 mil, segundo ranking EXAME Casual