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Bairro de Amy Winehouse mantém sua memória viva em Londres

Exatos três anos após sua morte, o legado de Amy continua presente no bairro londrino de Camden Town


	Amy Winehouse: em 23 de julho de 2011 a cantora foi encontrada morta em sua casa
 (Dan Kitwood/Getty Images/Getty Images)

Amy Winehouse: em 23 de julho de 2011 a cantora foi encontrada morta em sua casa (Dan Kitwood/Getty Images/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2014 às 11h01.

Londres - Exatos três anos após sua morte, o legado de Amy Winehouse continua presente no bairro londrino de Camden Town, onde a cantora britânica morava e sua música ainda hoje é trilha sonora nos "pubs" que frequentava.

Em 23 de julho de 2011 a cantora foi encontrada morta em sua casa em Camden Town, notícia que causou uma grande comoção no mundo musical, já que Amy tinha apenas 27 anos.

A autópsia da cantora revelou abuso de álcool, já que seu corpo continha 416 miligramas de álcool por decilitro de sangue.

A inconfundível e característica marca que Amy deixou em Londres está ainda mais presente nas ruas, "pubs" e lojas de Camden Town, bairro do norte de Londres famoso por seu mercadinho.

Não era difícil encontrar Amy no pub The Hawley Arms, seu favorito e onde às vezes ela mesma servia os clientes.

Após ser transformado, com sua morte em uma espécie de mausoléu, canções que Amy começou cantando lá, como "Back to Black" e "You know I"m not good", seguem sendo pedidos frequentes em cada lista de reprodução do The Hawley Arms, que tem fotos da cantora penduradas nas paredes.

Em outro pub do bairro, o Dublin Castle, uma foto autografada pela diva soul exibe uma dedicatória.

É sua família, hoje em dia, que se desdobra para manter vivo o legado de Amy, já que seu pai - Mitch Winehouse - criou a Fundação Amy Winehouse que ajuda jovens com problemas de vício em drogas como os que a filha sofria.

Mitch Winehouse, além disso, recebe a ajuda na fundação do ex-marido da artista Blake Fielder-Civil, que foi acusado - e depois perdoado - por ter induzido sua filha Amy no mundo dos entorpecentes.

Por sua vez, a mãe da cantora, Janis Winehouse, escreveu "Loving Amy: A mother story", livro com conteúdo inédito no qual Janis compartilha sua visão de como Amy chegou ao estrelato, a batalha contra suas dependências e sua morte prematura.

A partir de 11 de setembro, através do portal Amazon, "Loving Amy(...)" estará à venda, e todos os lucros serão destinados à fundação que leva o nome da artista.

A marca da cantora com seu estilo excêntrico e único, tatuagens e e maquiagem forte, são ainda fonte de inspiração no mundo da moda.

O estilista Jean-Paul Gaultier apresentou uma coleção inspirada na cantora ao mostrar nas passarelas penteados parecidos com o famoso "bee hive", além de vestidos inspirados nas cores e no estilo retrô de Amy.

A marca britânica Fred Perry e Amy Winehose se uniram para lançar uma coleção que a cantora nunca chegou a ver em 2011, mas após a morte da jovem, a assinatura fez coleções inspiradas na própria cantora reproduzindo ícones de seu guarda-roupa.

Seis prêmios Grammy; dois discos de estúdio, "Frank" (2003) e "Back to Black" (2006), e um póstumo, "Lioness: Hidden Treasures" (2011), fazem com que Amy Winehouse continue sendo uma estrela e referência da música soul no mundo.

Com sua morte, o legado de Amy Winehouse ganhou força e a cantora se uniu ao "Clube dos 27", se juntando a jovens estrelas como Kurt Cobain, Jimi Hendrix, Janis Joplin e Jim Morrison, que morreram de maneira trágica também aos 27 anos.

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