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Backstreet Boys anunciam disco e turnê mundial

Grupo formado por Brian, Kevin, Nick, A.J. e Howie lançará em 25 de janeiro o disco "DNA", que teve o segundo single, "Chances", revelado hoje

De garotos mais desejados dos anos 90 a pais quarentões, os Backstreet Boys estão de volta com um novo disco e uma nova turnê (Noam Galai/WireImage/Getty Images)

De garotos mais desejados dos anos 90 a pais quarentões, os Backstreet Boys estão de volta com um novo disco e uma nova turnê (Noam Galai/WireImage/Getty Images)

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EFE

Publicado em 9 de novembro de 2018 às 12h26.

Las Vegas - De garotos mais desejados dos anos 90 a pais quarentões, os Backstreet Boys estão de volta com um novo disco e uma nova turnê mundial, mas apesar da nostalgia e sem esquecer dos hits que os levaram ao sucesso, também desejam olhar para o futuro, disseram os integrantes do grupo em entrevista à Agência Efe.

"O nosso novo álbum 'DNA' é realmente o futuro para onde vamos. Porque muita gente tem essas lembranças e essa nostalgia dos anos 90, mas este novo trabalho marca um novo tempo. Estamos em um bom momento de nossas vidas. Somos pais, nos sentimos felizes com o que somos e isso foi levado ao disco, canção por canção", disse Brian, um dos cinco integrantes do grupo.

"Há um futuro para nós. Não somos 'algo que foi': somos 'algo que ainda será'", afirmou.

O grupo formado por Brian, Kevin, Nick, A.J. e Howie lançará em 25 de janeiro o disco "DNA", que teve o segundo single, "Chances", revelado hoje. A música foi composta por Ryan Tedder e Shawn Mendes.

E para celebrar tanto este novo trabalho como os 25 anos de carreira, o grupo percorrerá o mundo com a turnê "DNA World Tour".

Brincalhões, os Backstreet Boys tentam conservar a magia daqueles jovens que conquistaram o mundo com coreografias perfeitas e singles como "I Want It That Way" e "As Long As You Love Me".

Da escola de Take That, precursores do 'N Sync e reflexo masculino das Spice Girls, os Backstreet Boys mexeram com a cabeça dos fãs, que acumulavam pôsteres, fotografias e matérias do grupo.

"Somos muito agradecidos. Obviamente, nunca sonhamos que isto poderia ir tão longe como foi. Mas é uma prova real, primeiro, da música, também de nossos fãs, e, além disso, de cada um de nós. Ainda somos apaixonados pelo que fazemos", apontou A.J.

"Esperemos continuar por mais 25 anos, talvez com andadores e bengalas, mas faremos sempre o melhor possível", acrescentou entre risos.

O grupo antecipou que "DNA" é uma combinação das harmonias "a cinco vozes e o som que distingue" os Backstreet Boys, junto a algumas novidades.

"Realmente acredito que é uma boa mistura de nossos discos anteriores e o que esperamos daqui em diante. Um pouco do antigo e um pouco do novo", resumiu A.J.

É o caso de "Chances", segundo single de "DNA", após a divulgação em maio de "Don't Go Breaking My Heart".

"Se pensarmos quais eram as possibilidades de todos nós nos conhecermos e estarmos aqui 25 anos depois... É o destino. É algo pré-determinado, como um presente do céu, tinha que ser assim, não poderia ser de outra maneira", disse A.J.

Brian acrescentou que "tudo acontece por uma razão".

"Todos desempenhamos um papel para fazer este grupo bem sucedido. Nós cinco temos nossos vozes e aparências individuais", apontou.

"Mas não podemos nos imaginar fazendo outra coisa porque isto é o que sabemos fazer", afirmou Brian sobre "a união inquebrantável" do grupo e que se transformou, segundo suas palavras, em um "estilo de vida".

Os integrantes da "boy band" também falaram sobre como o caos e a loucura que suscitavam entre os fãs se transformou agora em um amor mais saudável.

"Nossas admiradores já não têm dez ou 11 anos, são adultas, são mamães. E agora quando nos veem em um restaurante dizem: 'Oh, podemos tirar uma foto?'. Mas não é como: 'Aaahhh...!', disse A.J. imitando um grito adolescente.

E com a vantagem de ter vivido os últimos anos da indústria antes da internet, Brian refletiu sobre os novos tempos.

"Há algo especial sobre fazer música. Leva muito tempo para elaborar o nosso som e fazer tudo o que se deve antes de entregá-lo ao mundo. Se alguém não tem dez segundos para escutar uma introdução, passa a música, porque assim é a vida agora. Dói um pouco o coração, sou um pouco antiquado nesse sentido", comentou.

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