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Autora de "Crepúsculo" lança "A Hospedeira" no cinema

Novo filme da escritora Stephenie Meyer troca vampiros e lobisomens por alienígenas que invadem a Terra e dominam corpos humanos


	Autora e produtora Stephanie Meyer posa na estreia de “A Hospedeira”, em Hollywood
 (Mario Anzuoni/Reuters)

Autora e produtora Stephanie Meyer posa na estreia de “A Hospedeira”, em Hollywood (Mario Anzuoni/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2013 às 12h54.

Los Angeles - "A Hospedeira", thriller romântico-futurista criado pela escritora Stephenie Meyer, da saga "Crepúsculo", chega na sexta-feira aos cinemas dos EUA, trocando vampiros e lobisomens do seu universo anterior por alienígenas que invadem a Terra e dominam corpos humanos.

Meyer, de 39 anos, trabalhou como produtora no projeto, em que Saoirse Ronan interpreta a personagem Melanie Stryder, cujo corpo é dominado por uma alma alienígena chamada Wanda.

A escritora falou à Reuters sobre esse trabalho e sobre como sua vida mudou desde o sucesso de "Crepúsculo", em 2008.

- Como Saoirse Ronan interpreta Melanie e Wanda no mesmo corpo?

Stephenie Meyer - Elas têm conversas ao longo do filme todo, mas (ela interpreta) duas personagens diferentes, que têm química diferente com dois caras diferentes. Ela é uma pessoa, mas expressando uma pessoa em separado quando está com Jared, e outra quando está com Ian.

- Como as coisas funcionam para você, agora que está produzindo suas adaptações? Não começou assim em "Crepúsculo"...

Stephenie Meyer - Não é normal que um autor fique muito envolvido. Em "Crepúsculo", acho que ficaram nervosos comigo, mas me comportei totalmente. Vim ao set, estava animada, então eles não se importaram em me ter por perto. Com cada filme pude ficar mais envolvida.

- O sucesso de "Crepúsculo" lhe deu influência na produção?

Stephenie Meyer - Depois que "Crepúsculo" foi realmente bem, acho que minha opinião teve mais peso. Com "A Hospedeira", desde o começo (o produtor) Nick Wechsler chegou para mim e disse: "Vamos fazer juntos". E foi mesmo. Eu via as anotações (do roteiro) com Andrew, e os atores vinham até mim e diziam: "O que você acha?". Foi um grupo legal. Todas as nossas opiniões eram valorizadas por cada um de nós.

- O que mudou na sua vida depois do sucesso no cinema?

Stephenie Meyer - As pessoas me deixam fazer filmes, o que é bem legal. Isso certamente não era algo que alguém fosse me deixar fazer antes. Cresci muito na minha confiança e na minha capacidade de dar entrevistas. Não fico mais pirada com tanta gente tirando fotos. É verdade que preciso ficar mais longe dos filhos (ela tem dois, de 10 e 15 anos) do que eu gostaria, mas eles são tão legais e meigos com isso.

- Você conseguiu realizar algum desejo pessoal desde que "Crepúsculo" a colocou na linha de frente da cultura pop?

Stephenie Meyer - Vou lhe contar uma história que está no primeiro livro de "Crepúsculo", em que um pedacinho de mim foi parar no romance. Quando Bella vê o piano de Edward pela primeira vez, ela (promete) que, se um dia ganhar uma bolada, iria querer dar um piano assim para a mãe dela. Bom, consegui dar à minha mãe um piano assim. Foi realmente incrível fazer isso.

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