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Autópsia revela que Prince morreu de overdose de opiáceos

Segundo o portal TMZ, Prince foi hospitalizado por uma overdose de Percocet seis dias antes de sua morte


	Prince: o staff do artista entrou em contato com especialista em tratamento de dependências de opiáceos um dia antes que da sua morte
 (Mike Blake/Reuters)

Prince: o staff do artista entrou em contato com especialista em tratamento de dependências de opiáceos um dia antes que da sua morte (Mike Blake/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2016 às 15h11.

Los Angeles - O músico Prince morreu de uma overdose de opiáceos, informou nesta quinta-feira o jornal local "Minneapolis Star Tribune", que cita uma fonte que conhece a investigação e os resultados da autópsia realizada no artista em 22 de abril.

Segundo informou então o portal "TMZ", Prince foi hospitalizado por uma overdose de Percocet (um opiáceo composto por acetaminofeno e oxicodona) seis dias antes de sua morte.

O staff do artista entrou em contato com Howard Kornfeld, um especialista em tratamento de dependências de opiáceos, um dia antes que da morte do músico em 21 de abril aos 57 anos.

Assim explicou no início de maio o advogado William Mauzy, que representa o doutor Howard Kornfeld e seu filho Andrew Kornfeld.

O relato de Mauzy começou com uma chamada em 20 de abril na qual representantes de Prince solicitaram que Howard Kornfeld ajudasse o artista de maneira urgente com seus problemas de consumo de calmantes.

Dado que Kornfeld vive na Califórnia e não podia atender Prince até 22 de abril, como primeiro passo para um hipotético tratamento do artista, foi seu filho Andrew, que trabalha também com o médico, que viajou para Minnesota primeiro.

Segundo Mauzy, Andrew Kornfeld esteve presente no domicílio de Prince no dia de sua morte, 21 de abril.

"O pessoal o encontrou no elevador, inconsciente. Um dos membros do pessoal começou a gritar. Andrew escutou o grito e foi ao elevador, onde viu que Prince estava inconsciente", descreveu o advogado na entrevista coletiva.

"Andrew foi a pessoa que fez a ligação para o 911 (serviço telefônico de urgências) descrevendo uma emergência médica em Paisley Park (a residência de Prince)", acrescentou Mauzy.

O advogado ressaltou que a atuação de Andrew Kornfeld foi adequada para uma emergência médica e garantiu, além disso, que as pessoas que solicitam ajuda através do 911 têm "imunidade" por este fato.

Andrew Kornfeld levava nesse momento uma pequena quantidade do fármaco buprenorfina, mas seu advogado afirmou que não foi fornecido a Prince.

A Polícia local do condado de Carver abriu uma investigação criminosa pouco depois da morte de Prince na qual estão envolvidos agentes do Departamento Americano Antidrogas (DEA).

Prince foi cremado em um funeral íntimo para parentes e amigos próximos durante o fim de semana posterior a sua morte.

Tyka Nelson, a única irmã direta do cantor, alegou que o artista não deixou nenhum testamento conhecido e solicitou a designação de um administrador especial para repartir sua fortuna.

Nelson pediu, além disso, que o administrador da fortuna de Prince seja a firma privada Bremer Truste National Association, conhecedora dos negócios do cantor, já que lhe proporcionou serviços financeiros durante anos.

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