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Ausência de Neymar será tema de papo com psicóloga

Seleção se sente abalada com saída de Neymar, mas Felipão diz que equipe tem grande chance de vencer a Copa


	Neymar chora após pancada nas costas: Para Felipão, crise pode ser oportunidade para a equipe
 (Fabrizio Bensch/Reuters)

Neymar chora após pancada nas costas: Para Felipão, crise pode ser oportunidade para a equipe (Fabrizio Bensch/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2014 às 11h07.

Teresópolis - O técnico Luiz Felipe Scolari revelou, neste sábado, que a psicóloga Renina Brandão vai conversar com os jogadores da seleção brasileira sobre a ausência de Neymar, craque do time, na semifinal e em uma eventual final da Copa do Mundo.

A profissional já foi determinante para controlar os nervos da equipe antes das quartas de final, quando o Brasil venceu a Colômbia para se garantir entre os quatro melhores do Mundial.

"A gente está conversando. Eles (os jogadores) reagiram muito à colocação da Regina. Amanhã (domingo) a Regina estará conosco novamente, vai trabalhar esse assunto do Neymar. Mesmo perdendo um dos melhores do mundo, a gente ainda tem grande capacidade de sermos campeões, então vamos falar de que formas podemos agir", explicou o treinador, nesta noite, em entrevista ao Jornal Nacional.

Felipão revelou que desde a lesão de Neymar no Castelão tem conversado com o grupo sobre a ausência do jogador, que teve que se locomover de ambulância para o hospital e não voltou ao ônibus da seleção, fazendo todo o trajeto rodoviário em ambulâncias - no avião entre Fortaleza e o Rio, ele foi de maca.

"A gente ficou bastante abalado, triste com o que viu e situações que ocorreram depois. Se você olha as imagens após o lance, o Marcelo está ajoelhado e ele (Neymar) diz: 'Não sinto as pernas'. Conversamos dessa situação. Chocou bastante a imagem dele de maca, sendo transportado para o avião, a dificuldade, o choro, e depois a mudança do Neymar durante a viagem. Ele é jovem, tem o espírito maravilhoso", comentou o técnico da seleção.

Scolari, porém, não quer permitir que o grupo fique com a sensação de que tudo está perdido. Pelo contrário. Em mais dois jogos, o Brasil pode ser campeão do mundo pela sexta vez, a primeira em casa.

"O Neymar era aquele jogador que era nossa referência, é um jogador diferenciado para qualquer equipe. A ausência dele mudou alguma coisa, fez com que nosso grupo ficasse numa situação de perdemos algo que não queríamos, principalmente para semi e final, mas também já começou o trabalho de conscientização de que mesmo em qualquer catástrofe surge oportunidade de fazer alguma coisa diferente e é isso que nos vamos fazer", prometeu.

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