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Atleta besuntado, 3D, covid e sem público: curiosidades da Olimpíada

Jogos realizados em Tóquio enfrentam cenário desafiador para a realização dos jogos ainda neste ano

Jogos de Tóquio terão rotina peculiar (Montagem Exame/Getty Images)

Jogos de Tóquio terão rotina peculiar (Montagem Exame/Getty Images)

KS

Karina Souza

Publicado em 23 de julho de 2021 às 17h15.

Última atualização em 27 de julho de 2021 às 12h10.

As Olimpíadas de 2021 serão, no mínimo, peculiares em relação às edições anteriores. Ainda sem a maior part da população mundial vacinada, os cuidados para evitar aglomerações continuam, com testagem diária de atletas e comissão técnica. Além disso, a total ausência de público se destaca, trazendo prejuízos a hotéis na região.

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Mas, dentro das curiosidades, há até mesmo fatos já bem conhecidos -- e que são reavivados na memória a cada edição dos Jogos. O atleta 'besuntado de Tonga' reapareceu na cerimônia de abertura nesta sexta-feira, 23.

Veja abaixo cinco curiosidades a respeito das Olimpíadas de 2021:

1 - Quem é o atleta besuntado de Tonga?

A cerimônia de abertura dos jogos contou com o atleta de Tonga, Pita Taufatofua, que chamou a atenção durante a Rio 2016 por desfilar da mesma forma em que se apresentou nesta sexta-feira: besuntado de óleo e com o corpo musculoso à mostra. Os brasileiros rapidamente se lembraram do feito e o nome do país esteve entre os cinco assuntos mais comentados no Twitter.

Pita é atleta de taekwondo para as Olimpíadas de Verão, esporte que começou a treinar aos cinco anos de idade, e também é esquiador cross-country nos Jogos Olímpicos de Inverno.

2 - A primeira Olimpíada com "stories"

Os jogos de Tóquio serão os primeiros na história em que a função "stories" já está consolidada entre os usuários do Instagram. Nas Olimpíadas anteriores, o lançamento da função coincidiu com o fim dos jogos.

Com a restrição de público imposta às Olimpíadas deste ano, atletas aproveitam para compartilhar o cotidiano da Vila Olímpica por meio da ferramenta. Nesse sentido, Douglas Souza, jogador de vôlei, ganhou fama recente pela abordagem bem-humorada da rotina no Japão.

3 - Recorde de atletas

Ao todo, 11.363 atletas devem disputar medalhas neste ano. Desse total, 5.470 são mulheres, uma quantidade também inédita.

4 - Medalhas foram feitas de eletrônicos reciclados

Para a confecção das mais de 5 mil medalhas, foram usadas mais de 78 mil toneladas de materiais coletados descartados no Japão.

Enquanto na Olimpíada do Rio, as matérias primas recicladas representaram 30%, segundo o site oficial dos Jogos Olímpicos de Tóquio, entre abril de 2017 e março de 2019, foram coletados mais de 6,21 milhões de aparelhos como celulares, laptops e câmeras digitais. O resultado: cerca de 5 mil medalhas de ouro, prata e bronze.

5 - Atletas poderão ser vistos em 3D

O Google permite assistir a alguns atletas usando o recurso de realidade aumentada -- e eles podem até aparecer no ambiente em que a o usuário estiver. O recurso está disponível somente para smartphones. Por enquanto, só alguns atletas podem ser vistos em 3D, mas a expectativa é que a empresa libere mais durante os Jogos Olímpicos.

Entre quem já pode ser visto, estão: Naomi Osaka, Letícia Bufoni e Simone Biles.

6 - Tênis da Nike banido por "doping tecnológico"

O modelo Nike Vaporfly é feito com uma combinação de espuma e fibra de carbono que ajuda a recuperar até 4% da energia de um passo para o outro, comparados com outros tênis de maratona.

Por causa disso, a World Athletics, antiga Associação Internacional de Federações de Atletismo – IAAF, baniu o calçado para ser usado nas Olimpíadas deste ano, já que configuraria "doping tecnológico" em relação aos outros modelos.

7 - Sem público

Os jogos deste ano não terão público para os torneios realizados em Tóquio. Fora da cidade-sede, no entanto, podem contar com arquibancada reduzida -- desde que as pessoas fiquem de máscara e ativem um aplicativo de rastreamento.

8 - Perda bilionária para o turismo local

O revés da falta de público colocou ainda mais pressão sobre o setor hoteleiro, que apostou alto nos Jogos Olímpicos como trampolim para a meta econômica do Japão de atrair 40 milhões de visitantes estrangeiros por ano. Sem público, as perdas chegam a US$ 3 bilhões.

9 - Patrocínio recorde

Os Jogos de 2021 superaram US$ 3 bilhões em patrocínios, valor que representa mais do que o dobro dos Jogos de 2016. Em junho, o Comitê Olímpico Internacional afirmou que mais de 60 empresas já haviam aderido às cotas de patrocínio e que esse valor, mesmo recorde, ainda não contabiliza os valores aportados por Toyota, Bridgestone e Panasonic.

10 - Rotina diferenciada por causa da covid-19

Esses serão os primeiros Jogos em que será necessário ficar atento ao avanço da pandemia. Com mais de 100 casos confirmados, pelo menos 13 atletas foram infectados pelo vírus. Todos são submetidos a um protocolo rígido, que inclui testagem diária, uso de máscaras, usar somente veículos credenciados pelas Olimpíadas e manter o distanciamento social. Além de outros cuidados como evitar dividir itens, aplaudir outros atletas em vez de comemorar falando e lavar as mãos continuamente.

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