Ator Joel Kinnaman, uma das estrelas do novo filme do "Robocop", chega para a pré-estreia do filme em Hollywood, Califórnia (Fred Prouser/Reuters)
Da Redação
Publicado em 5 de março de 2014 às 10h23.
Última atualização em 26 de março de 2018 às 11h48.
Rio - "O José Padilha é um diretor que traz algo de novo. Ele é sempre capaz de contar uma pequena história e, a partir dela, contar uma grande história. Foi assim em Ônibus 174 e em Tropa de Elite. E é assim em Robocop. Ele se destaca entre outros do cinema brasileiro."
A frase seria comum se tivesse sido dita por um crítico ou ator brasileiro, mas em se tratando de um sueco que até há pouco tempo morava em Estocolmo e se dedicava majoritariamente ao teatro, é sinal de que há algo mais a se observar.
O autor da análise é o Joel Kinnaman, responsável por dar rosto e emoções ao novo Robocop. Em conversa com jornalistas durante o lançamento do filme, Kinnaman não escondia o fato de que a decisão de aceitar estrelar o remake do filme dirigido por Paul Verhoeven em 1987 se deveu principalmente pelo fato de Padilha assinar a direção.
"Sou fã dele. Tinha visto seus filmes. Com ele eu sabia que haveria algo de novo, além de mais um remake sem identidade, pensado para só fazer dinheiro", disse o ator sueco radicado nos EUA. "Gosto da cultura brasileira. Adoro Bebel Gilberto, futebol e cinema, que sempre acompanho."