Casual

Artistas brasileiros ganham destaque no Lollapalooza

O Lollapalooza 2019 foi a edição mais eclética do festival e contou com apresentações de grande destaque por parte de brasileiros

Lollapalooza: Iza, Liniker e Duda Beat estão entre as atrações nacionais do festival (Mauricio Santana/Getty Images)

Lollapalooza: Iza, Liniker e Duda Beat estão entre as atrações nacionais do festival (Mauricio Santana/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de abril de 2019 às 13h29.

Última atualização em 8 de abril de 2019 às 13h30.

São Paulo — Em um festival dominado por headliners estrangeiros e grandes nomes da música pop internacional, é louvável que haja espaço para que bandas e artistas brasileiros mostrem seu trabalho, ainda que seja fora dos horários mais nobres e badalados do evento. A 8ª edição do Lollapalooza contou com diversas apresentações de grande destaque por parte de brasileiros.

No primeiro dia, sexta-feira, a banda Autoramas, saída da cena independente do Rio de Janeiro, fez um show bastante seguro, digno dos 21 anos de estrada que o grupo soma. No palco principal, a banda brasileira de maior destaque no evento foi o Tribalistas, que chegou como uma incógnita ao festival e teve de driblar problemas com o som, que falhou durante a apresentação, mas conseguiu agradar ao público bastante diversificado do Lollapalooza e uniu as tribos com suas músicas que despertam nostalgia. A banda formada por Carlinhos Brown, Marisa Monte e Arnaldo Antunes foi o grupo nacional que teve o melhor horário, tocando a partir das 18h da sexta-feira.

No segundo dia, sábado, a cantora pernambucana tida como "rainha da sofrência pop" Duda Beat, que se apresentou no palco Adidas, aproveitou para mostrar uma música inédita, Chega, uma parceria da recifense com Matheus Carrilho e Jaloo. No show, que contou com a presença de várias bandeiras do estado de Pernambuco na plateia, a cantora exibiu mensagens de teor político e pediu liberdade para o DJ Rennan da Penha, funkeiro carioca preso recentemente por associação ao tráfico de drogas. No mesmo dia, a banda paulista Liniker e os Caramelows também exibiu frases de protesto e obteve resposta do público presente no palco Onix.

Já no terceiro dia, a cantora Letrux fez um dos shows mais engajados do evento. A vocalista, cujo nome de batismo é Letícia Novaes, jogou-se na plateia e ergueu uma placa de rua com o nome de Marielle Franco. Iza e Gabriel O Pensador encerraram as participações brasileiras no evento. A cantora se mostrou ainda tentando definir sua identidade sonora, com uma produção mais pop. Já o veterano do rap nacional demonstrou que suas músicas de maior sucesso, lançadas nos anos 90, ainda se sustentam no palco e dialogam com a realidade brasileira.

O destaque negativo - sem culpa dos artistas - ficou para os shows de Rashid, interrompido logo no início por conta do risco de raios, e de Silva, que foi cancelado, ambos no segundo dia do festival.

Acompanhe tudo sobre:ArtistasBandasLollapalooza

Mais de Casual

Quer começar a beber uísque? Conheça esses drinks essenciais

Os melhores restaurantes de Maceió segundo ranking EXAME Casual 2025

Este iate de luxo de grife italiana será produzido apenas no Brasil

Os melhores restaurantes de Belém segundo ranking EXAME Casual 2025