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Armani fecha a Semana da Moda Masculina de Milão

Giogio Armani apresentou na passarela de Milão um homem sóbrio, mas apaixonado


	Modelos em desfile da Giorgio Armani: este último dia da passarela de Milão contou também com os desfiles de Dsquared2, Roccobarocco, Diesel Black Gold e Enrico Coveri.
 (Getty Images)

Modelos em desfile da Giorgio Armani: este último dia da passarela de Milão contou também com os desfiles de Dsquared2, Roccobarocco, Diesel Black Gold e Enrico Coveri. (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 15h30.

Roma - Armani fechou nesta terça-feira a Semana da Moda Masculina de Milão para o próximo outono-inverno com um homem que veste tons escuros, mas que não hesita em combiná-lo com detalhes vermelho-rubi e não descarta lançar mão do neopreno (tecido de polímero) e da pele desgastada.

Armani apresentou uma coleção de linhas muito definidas, cores escuras e elegantes, e formas sóbrias e geométricas, rasgadas por complementos em neopreno e por detalhes como lenços e gravatas em vermelho-rubi para dotar de sensualidade o homem urbano.

Uma coleção que, segundo o estilista italiano, pretende destruir a formalidade com detalhes que espantem a seriedade da jaqueta como as americanas rosadas ou esverdeadas, os lenços e gravatas em vermelho tinto e os suéteres de algodão com estampas geométricas em preto.

A moda esportiva e o traje formal se misturaram de forma muito natural: o que parecia pano era neopreno ou o que parecia tecido comum puído era um precioso casaco três quartos de pele desgastada e confeccionado artesanalmente, transformando o material bruto em um produto refinado, de primeira linha.

Imprescindíveis também, segundo Giorgio Armani, são o bolso masculino, na pele escura, combinando com as luvas e sapatos brilhantes.

Este último dia da passarela de Milão contou também com os desfiles de Dsquared2, Roccobarocco, Diesel Black Gold e Enrico Coveri.

A semana da moda masculina de Milão encerra assim uma edição na qual desfilaram por suas passarelas cerca de 50 marcas e que foi influenciada pela proximidade das próximas eleições.

"Seja qual for o resultado, o Governo que sair das urnas no dia 24 de fevereiro deve apoiar a indústria da moda tão importante para a Itália e impulsionar as escolas de estilistas, fomentando assim o desenvolvimento dos novos talentos italianos", declarou Renzo Rosso, proprietário da Diesel. 

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