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Armani, Dolce e Fila encerram Semana de Moda de Milão

No desfile da Dolce & Gabbana, o DNA da maison de alta costura e sua evolução foram o fio condutor de sua coleção primavera-verão (boreal) 2019

Transmissão do desfile da marca será realizado pelas redes sociais (Alessandro Garofalo/Divulgação)

Transmissão do desfile da marca será realizado pelas redes sociais (Alessandro Garofalo/Divulgação)

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AFP

Publicado em 24 de setembro de 2018 às 09h33.

A Semana de Moda de Milão se encerrou com grande pompa, na presença de Monica Bellucci e Carla Bruni na passarela de Dolce & Gabbana, com as criações 'aquáticas' de Giorgio Armani e a presença marcante da marca esportiva Fila.

No desfile da Dolce & Gabbana, o DNA da maison de alta costura e sua evolução foram o fio condutor de sua coleção primavera-verão (boreal) 2019.

Um patrimônio genético rico e eclético que incluiu várias celebridades na abertura do espetáculo.

Monica Bellucci desfilou em um vestido de bolinhas, para representar Sicília, enquanto Carla Bruni vestiu um traje brocado estampado.

Já a atriz Isabella Rossellini, acompanhada por seus filhos Roberto e Elettra (esta última com seu bebê nos braços) apresentaram modelitos. E se isso não bastasse, a modelo estrela dos 90' Eva Herzigova desfilou num vestido preto em seda.

"Esta família que apresentamos é nossa história desde 1984 até hoje", disse à AFP Stefano Gabbana.

Todas as influências estavam presentes, em desordem e na explosão de cores, materiais, motivos e estilos.

E as modelos também mostravam diversidade: mulheres gordinhas, jovens e nem tanto, mães com filhos, casais de mãos dadas, estrelas do Instagram e ilustres desconhecidas.

- Armani aquático -

Depois de um desfile de sua linha Emporio Armani na quinta-feira na pista do aeroporto Limate de Milão, o mestre Giorgio Armani levou seu quartel-general para apresentar com sobriedade sua nova coleção.

Apelidada de "A forma das cores", a coleção mostra uma elegância puramente "armaniana" com uma paleta de cores evanescente e muito "aquática". Variações de azuis, rosas e verdes pastel, alguns reflexos cinza e multicoloridos que evocam a superfície brilhante da água.

Calças com caimento fluído, jaquetas curtas, vestidos bordados plissados. Em todos os casos, a delicadeza das silhuetas emana do rigor dos cortes.

Paralelamente ao desfile, o Museu da Moda desta casa de alta costura inaugurou a exposição "From one season to another" (De uma estação para outra) da fotógrafa Sarah Moon, que permanecerá aberta até 6 de janeiro.

A fotógrafa de 76 anos apresenta 170 clichês que cobrem mais de quatro décadas de moda, desde meados da década de 1970 até o presente.

"Sempre fui apaixonada pela moda atemporal de Giorgio Armani, ambos amamos o desafio de fazer mais com menos e trabalhar com ou sem cor", disse a fotógrafa.

- Fila renasce -

Outro evento esperado com grande expectativa deste último dia foi o desfile da marca de roupas esportivas Fila, um verdadeiro fenômeno da moda popular.

A casa piemontesa, agora pertencente a um grupo coreano, está passando por um período de renascimento planetário.

Populariza pelo tenista sueco Bjorn Borg, seu logo está de volta um pouco por toda parte: em boutiques, nas capas de revistas ou nas ruas, em roupas usadas por jovens, mas também nas usadas por idosos.

O desfile mostrou o desafio proposto pela empresa: injetar moda e luxo em sua coleção.

Desta forma, o que foi apresentado afastou-se do sportswear tradicional e emergiu saias plissadas,curtas ou longas - às vezes transparentes - com mangas infladas ou inserções sensuais.

Para a noite, vestidos acetinadas e salto obrigatório. E uma peça de vestuário do tipo casula sacerdotal torna-se um longo vestido de lantejoulas com um logotipo proeminente.

Para este primeiro desfile, que dizem esperar não ser o último, os diretores criativos, Antonino Ingrasciotta e Josef Graesel, trabalharam nos arquivos da marca, que são mantidos no museu Fila de Biella.

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