O atacante argentino Lionel Messi: caberá a ele desempatar para a Argentina os confrontos em finais com a Alemanha (Paulo Whitaker/Reuters)
Da Redação
Publicado em 9 de julho de 2014 às 20h55.
São Paulo - Argentina x Alemanha, ou vice-versa, agora é a final mais comum de todas as Copas. Os dois rivais, que já se enfrentaram nas decisões dos Mundiais de 1986 e 1990, vão brigar pelo título também no Brasil.
Nesta quarta, os argentinos se juntaram aos alemães na decisão do Maracanã ao vencerem os holandeses nos pênaltis, no Itaquerão, em São Paulo.
Na primeira final entre os dois times, o país europeu ainda estava dividido pelo Muro de Berlim. Com gols de Brown e Valdano, a Argentina abriu 2 a 0, mas cedeu o empate à Alemanha Ocidental já no fim, graças a gols de Rummenigge e Völler. Burruchaga, porém, faria o gol que daria o título aos argentinos diante de mais de 110 mil pessoas no Estádio Azteca.
Quatro anos depois os dois times voltariam a se enfrentar na Itália, no Estádio Olímpico de Roma. Ainda como Alemanha Ocidental, o time europeu ganhou a Copa marcada pelo futebol feio graças a um gol de Brehme, de pênalti, no finalzinho da partida.
Só um outro confronto repetiu-se em finais de Copa: Brasil x Itália. Os rivais se enfrentaram duas vezes, em 1970 (no México) e em 1994 (Estados Unidos), sempre com vitória do Brasil.
QUINTA DECISÃO
Para a Argentina, a final no Brasil é a quinta da sua história. A equipe só chegou a decisões nas Américas. Além dos confrontos contra a Alemanha, foi vice em 1930 e campeã em 1978, em casa. No Uruguai, levou 4 a 2 dos donos da casa, na primeira edição das Copas. Depois, em Buenos Aires, ganhou de 3 a 1 da Holanda.