Casual

Após denúncia, Dunga nega ter sido agente de jogadores

Segundo reportagem da ESPN, o técnico da seleção brasileira já esteve envolvido com transferência de jogadores


	O ex-jogador Dunga: ele volta ao cargo que ocupou entre 2006 e 2010
 (Getty Images)

O ex-jogador Dunga: ele volta ao cargo que ocupou entre 2006 e 2010 (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2014 às 21h07.

Rio - Dunga já esteve envolvido com transferência de jogadores, de acordo com reportagem da ESPN.

Com base em documentos, a matéria mostra que em 2004 a empresa do hoje treinador da seleção brasileira recebeu mais de R$ 400 mil na venda do jogador Ederson do RS Futebol Clube para o grupo IPC (Image Promotion Company).

Dunga negou por meio da assessoria de imprensa da CBF.

Segundo a denúncia, a IPC adquiriu 75% dos direitos do meia, que foi cedido ao Nice, clube da França. Ederson, atualmente na Lazio, foi negociado pelo RS com o grupo em 14 de janeiro de 2014, por US$ 1,5 milhão.

Dunga teria intermediado o negócio, fazendo por isso jus à comissão de R$ 407.384,08, paga pelo clube gaúcho.

A participação de Dunga foi atestada, na reportagem, por meio de uma nota fiscal da "Dunga Empreendimentos, Promoções e Marketing Ltda", de 20 de maio daquele ano, por um recibo com a sua assinatura (Carlos Caetano Bledorn Verri) e pelo comprovante bancário de transferência do clube para a empresa do treinador, no valor discriminado na nota.

A reportagem tentou falar com Dunga por telefone nesta quinta-feira, sem sucesso. À ESPN, o treinador, por meio da assessoria de imprensa da CBF, afirmou "não ter participação alguma na venda dos direitos sobre o vínculo do referido jogador".

Em sua primeira passagem pela seleção, entre 2006 e 2010, Dunga jamais convocou Ederson. O meia seria chamado por Mano Menezes uma única vez para um amistoso contra os Estados Unidos realizado em 8 de agosto de 2010.

Jogou três minutos, sofreu grave contusão e não mais voltou.

Na época da negociação de Ederson em 2004, o IPC foi representado pelo empresário italiano Antonio Caliendo.

O grupo tem sede em Mônaco, na Avenue Princesse Alice, no mesmo endereço da World Champions Club (WCC), empresa de agenciamento no futebol que tem Caliendo entre seus gestores e Dunga como um de seus "últimos clientes".

A WCC também gerencia as carreiras de Ederson, de Maicon (titular da seleção de Dunga na Copa de 2010) e do Queens Park Rangers inglês.

O vínculo com o QPR vem desde 2004 e Dunga tem cargo no conselho de gestão do clube.

Sobre a WCC, o treinador diz "não ter vínculo com a empresa em questão" e que esta empresa o representou quando ele era jogador.

No atual comando da seleção brasileira também está Gilmar Rinaldi, nomeado coordenador geral, e que até duas semanas atrás era empresário de jogadores.

Acompanhe tudo sobre:CBFEsportesFutebolSeleção Brasileira de Futebol

Mais de Casual

VPN deixa a passagem aérea mais barata? Veja dicas para viajar por menos

O carro mais luxuoso do Brasil até R$ 150 mil, segundo ranking EXAME Casual

Esta rua superou a Quinta Avenida, em Nova York, como a mais cara do mundo para varejo

Os sucessos do cinema e a magia dos contos de fada ganham vida nos Parques Temáticos da Disney