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Apaixonados por vinho viajam a São Paulo para degustar edição rara de champanhe

Marcelo Fernandes, empresário por trás do restaurante, revela que essas preciosidades só estão disponíveis porque ele é embaixador da Krug no Brasil — o único no país

Krug Grande Cuvée: champanhe elevado ao ato de beber estrelas. (Divulgação/Divulgação)

Krug Grande Cuvée: champanhe elevado ao ato de beber estrelas. (Divulgação/Divulgação)

Gilson Garrett Jr.
Gilson Garrett Jr.

Repórter de Lifestyle

Publicado em 22 de outubro de 2024 às 06h29.

Última atualização em 22 de outubro de 2024 às 08h49.

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"Estou bebendo estrelas." A frase atribuída a Dom Pierre Pérignon, o monge reconhecido como o criador do champanhe, resume a essência única de degustar essa icônica bebida. Agora, imagine provar um champanhe feito apenas em safras em que as uvas são absolutamente perfeitas. A última vez que isso ocorreu foi em 2008. Apenas 13.160 garrafas foram elaboradas, e o estoque está quase esgotado ao redor do mundo.

Em São Paulo, o restaurante Kinoshita possui algumas dessas raras garrafas do Krug Clos du Mesnil 2008, sendo o único estabelecimento no Brasil a oferecer esse rótulo exclusivo, que pode alcançar valores na casa dos milhares de reais.

Marcelo Fernandes, empresário por trás do restaurante, revela que essas preciosidades só estão disponíveis porque ele é embaixador da Krug no Brasil — o único no país. "Pessoas do mundo todo vêm ao restaurante em busca desse champanhe", afirma.

Por que é tão raro?

A Maison Krug, fundada por Joseph Krug em 1843 e hoje parte do grupo LVMH, é conhecida por elevar o champanhe a um patamar inigualável, criando uma bebida de qualidade consistente, ano após ano, independentemente das condições climáticas. Assim nasceu a Krug Grande Cuvée, símbolo da generosidade no mundo dos espumantes.

Mas foi ao descobrir a qualidade excepcional de uma pequena parcela de uvas Chardonnay que a maison decidiu criar algo ainda mais extraordinário: o Krug Clos du Mesnil. Produzido apenas em anos em que a safra é verdadeiramente fora de série, este champanhe não é engarrafado todos os anos. A última vez foi em 2008, com a produção limitada de 13.160 garrafas e 500 magnums, todas numeradas individualmente.

Krug: o ano das flores

Todos os anos, a Krug escolhe um ingrediente para inspirar os chefs de restaurantes embaixadores da marca ao redor do mundo a criarem receitas que compõem um livro com 137 criações. Em 2024, as flores foram selecionadas para harmonizar com o prestigiado champanhe. Além de integrar o livro, o prato criado pelo Kinoshita estará no menu de primavera da casa, disponível a partir de novembro, celebrando essa combinação. O menu atual, com oito tempos harmonizados com Krug Rosé, custa R$ 4.605,81.

Bruna Soares, gerente de marketing da Krug na Moët Hennessy (divisão de bebidas da LVMH) no Brasil, explica que os pratos são criados para casar com rótulos especiais da maison, como o Krug Grande Cuvée 172ème Édition. "É uma mistura de 146 vinhos de 11 anos diferentes, sendo o mais jovem de 2016 e o mais antigo de 1998. A composição final tem 44% de Pinot Noir, 36% de Chardonnay e 20% de Meunier", detalha.

No final das contas, a experiência de degustar um Krug não é apenas sobre o paladar. É uma celebração da natureza, do tempo e da arte em transformar momentos perfeitos em garrafas numeradas. Ao levantar uma taça, bebemos muito mais do que espumante: bebemos histórias, sonhos e estrelas.

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