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Antonio Candido morre em São Paulo aos 98 anos

O crítico e escritor era professor emérito da Faculdade de Filosofia e Letras e Ciências Humanas da USP e ganhou vários prêmios importantes da literatura

Antonio Candido: seu corpo está sendo velado no Hospital Albert Einstein (Andre Penner/VEJA)

Antonio Candido: seu corpo está sendo velado no Hospital Albert Einstein (Andre Penner/VEJA)

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Agência Brasil

Publicado em 12 de maio de 2017 às 11h16.

Última atualização em 12 de maio de 2017 às 14h25.

O escritor, crítico literário e sociólogo, Antonio Candido, morreu à 1h40 da madrugada de hoje (12), aos 98 anos, e seu corpo está sendo velado no Hospital Albert Einstein, em cerimônia que prossegue até as 17h. O hospital não informou a causa da morte.

Nascido no Rio de Janeiro, em 24 de julho de 1918, o intelectual era professor emérito da Faculdade de Filosofia e Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP) e ganhou vários prêmios importantes da literatura como o Prêmio Jabuti, em duas edições, de 1965 e de 1993; também o prêmio Juca Pato, em 2007; o Prêmio Machado de Assis, em 1993, e o Prêmio Internacional Alfonso Reyes.

Entre as suas obras estão a Formação da Literatura Brasileira: momentos decisivos, 1959; O observador literário, 1959; Tese e antítese: ensaios, 1964; Os parceiros do Rio Bonito: estudo sobre o caipira paulista e a transformação dos seus meios de vida, 1964; Literatura e sociedade: estudos de teoria e história literária, 1965; O estudo analítico do poema, 1987; O discurso e a cidade, 1993; Vários escritos, 1970 e Formação da literatura brasileira, 1975.

Antonio Candido deixa as filhas Laura de Mello e Souza e Marina de Mello e Souza.

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