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Animação da Pixar explora emoções dentro de mente de menina

O estúdio de animação se prepara para a estreia de "Divertida Mente", que mergulha no mundo emocional de uma menina que se muda com sua família


	Pixar: "é um filme sobre o papel das emoções em nossas vidas", disse o diretor do filme
 (Getty Images)

Pixar: "é um filme sobre o papel das emoções em nossas vidas", disse o diretor do filme (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2015 às 20h54.

San Francisco - O estúdio de animação Pixar se prepara para a estreia, no próximo dia 19 de junho, de "Divertida Mente", que levou cinco anos para ficar pronto, e que mergulha no mundo emocional de uma menina que se muda com sua família para San Francisco.

Riley, uma menina de 11 anos, é a protagonista do filme junto com as cinco emoções que disputam espaço em sua mente, lideradas pela enérgica e otimista "Joy" (alegria), acompanhada pela tristeza (Sadness), medo (Fear), nojinho (Disgust) e fúria (Anger).

As cinco emoções moram no quartel-general, centro da mente de Riley, de onde controlam seu humor e a ajudam a navegar a cada novo dia.

"É um filme sobre o papel das emoções em nossas vidas e como nos conectam com os outros", explicou em entrevista à Agênca Efe na sede dos estúdios Pixar em Emeryville, na Califórnia, o diretor de "Divertida Mente", Pete Docter, que destacou que se trata de um filme "muito pessoal".

Docter contou que a transformação vivida por sua filha Ellie durante a adolescência foi uma das fontes de inspiração do filme, que se baseia também em sua própria "difícil" experiência nessa etapa da vida.

"Meus pais se mudaram para a Dinamarca quando eu tinha 11 anos e foi muito difícil para mim", afirmou Docter, que diz ter tido uma adolescência "triste", em que se sentia desligado das outras crianças e passava grande parte do tempo fechado em seu quarto desenhando.

"É um momento da vida em que qualquer quer encontrar a seu grupo, sua comunidade, e eu me sentia completamente fora de lugar", explicou o diretor de "Divertida Mente", que lembrou que não falar dinamarquês acentuou esse sentimento de isolamento.

O filme mostra a infância feliz de Riley no estado de Minnesota e como as coisas se complicaram quando ela se muda com sua família para San Francisco.

Joy tenta ganhar a batalha na mente de Riley, mas tem uma dura queda de braço com a tristeza e as outras emoções diante das dificuldades da protagonista em se adaptar à sua nova casa, seu novo colégio e todos os desafios que vieram com a mudança.

Seu primeiro dia de escola não começa bem e termina com Riley chorando em frente aos seus colegas depois de a tristeza dominar o resto das emoções.

A tristeza, dublada pela atriz Phyllis Smith, é encarnada por uma figura baixinha, com óculos, de cor azul e personalidade insegura, altera também algumas das lembranças de Riley, o que complica ainda mais a experiência da protagonista.

"Todas as emoções têm seu encantamento", disse Docter, que confessou que sua preferida é Joy, dublada pela comediante Amy Poehler.

"Joy tenta o tempo todo entusiasmar os outros. É vibrante, enérgica e estou encantado com a animação que alcançamos e como conseguimos criar este personagem com tanto glamour e energia", apontou o diretor, que acrescentou que a primeira emoção que visualizou foi Anger.

"Podia imaginá-la claramente como uma espécie de bloco compacto, rígido e soltando fumaça", explicou.

O filme é muito diferente das produções anteriores da Pixar, e mostra paralelamente o mundo real e o mundo dentro da mente de Riley.

Mais de 250 pessoas participaram da produção, que estreia em 19 de junho nos EUA e em 2 de julho no Brasil.

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