Casual

Além do número 1 no ranking: os recordes que Alcaraz pulverizou

Aos 19 anos, espanhol se torna o mais novo líder do ranking de todos os tempos. Título e feito vieram após 3 a 1 contra Ruud na final

Alcaraz se tornou o tenista mais jovem número 1 do mundo. (Tim Clayton/Getty Images)

Alcaraz se tornou o tenista mais jovem número 1 do mundo. (Tim Clayton/Getty Images)

AO

Agência O Globo

Publicado em 12 de setembro de 2022 às 09h16.

Última atualização em 12 de setembro de 2022 às 10h11.

A grande sensação do tênis mundial conquistou o seu primeiro título de Grand Slam na carreira, e, de quebra, assumiu a liderança do ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP). O espanhol Carlos Alcaraz venceu o norueguês Casper Ruud por 3 sets a 1, parciais 6/4, 2/6, 7/6 e 6/3, no Arthur Ashe Stadium, em Nova York, e quebrou recordes no último domingo.

Aos 19 anos e quatro meses, Alcaraz se tornou o tenista mais jovem a assumir o posto de número 1 do mundo. O recorde pertencia a Lleyton Hewitt, que alcançou essa marca com 20 anos e 9 meses. O espanhol também bateu outra marca, e agora é o segundo de menor idade a ganhar o US Open, com três meses de diferença para Pete Sampras, em 1990.

"Primeiro eu gostaria de agradecer a todos por este dia especial. Isso é algo que eu sonhei durante toda minha vida. Ganhar um Grand Slam e ser o melhor do mundo foi algo que sempre sonhei. Eu só tenho 19 anos e todas as decisões difíceis eu deixo com a minha equipe [risos]. Pensei na minha mãe que não está aqui e no meu avô. Muitas pessoas vieram da Espanha para torcer para mim. Desde a primeira rodada, estavam torcendo para mim. Foi a melhor atmosfera num torneio na minha vida", comemorou Carlos Alcaraz, após o título.

Nesta final, Alcaraz também superou Andy Roddick, em 1999, e se tornou o tenista que ficou mais tempo em quadra simples numa edição do US Open. Ao completar 1h33min de final, no último domingo, o espanhol chegou às 21h52 minutos jogados nos Estados Unidos. O jovem também mandou para o espaço o recorde de Kevin Anderson, em Wimbledon 2018, quando a final alcançou 3h02min de disputa. O sul-africano havia ficado, ao todo, 23h21min em ação na grama inglesa.

A lista de feitos só aumenta. Alcaraz é o terceiro jogador a chegar na decisão do US Open após ter vencido jogos de cinco sets nas oitavas de final (diante do croata Marin Cilic), nas quartas (sobre o italiano Jannik Sinner) e nas semifinais (eliminando o americano Frances Tiafoe), repetindo o sueco Stefan Edberg em 1992 e o americano Andre Agassi em 2005.

Embora Alcaraz fosse visto por muitos como favorito para vencer a final do torneio, antes da partida, o espanhol reconheceu que enfrentaria um adversário difícil e não escondeu o nervosismo.

A tensão do espanhol não foi à toa. Esta foi a primeira final de Grand Slam em que os dois tenistas tiveram chance de ser o número 1 do mundo. E pela primeira vez contou com dois finalistas disputando o topo do ranking sem terem ocupado, antes, a posição.

O espanhol, que começou o ano na 32ª colocação do ranking, lidera a temporada também em números de vitórias e títulos. Ganhou 51 dos 60 jogos já disputados e venceu seis torneios.

O US Open foi o mais recente título de uma temporada estrelada do espanhol, que começou vencendo o Rio Open no início do ano, no Brasil, quando dizia querer se top-10 em 2022. O Slam foi seu quinto troféu no ano, o sexto na carreira.

Agora, além de Alcaraz na liderança e Ruud na segunda colocação, o ranking da ATP tem o também espanhol Rafael Nadal em terceiro. O russo Daniil Medvedev e o alemão Alexander Zverev completam o top-5. O sérvio Novak Djokovic, que não jogou o US Open, é sétimo

Conheça a newsletter da EXAME Casual, uma seleção de conteúdos para você aproveitar seu tempo livre com qualidade.

Acompanhe tudo sobre:AtletasEsportesTênis (esporte)

Mais de Casual

Guia de Estilo: em parceria com a Riachuelo, edição traz uma série de jeans inovadores

Chef do Copacabana Palace é o primeiro da América Latina a entrar na seleta Dom Pérignon Society

O prédio mais caro de São Paulo e com a assinatura de Alex Allard será erguido na Oscar Freire

A cidade (nada óbvia) que conquista o título de melhor destino cultural na Europa