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Além de chiques, bolsas agora precisam ser funcionais

Esportivas e para lazer, chiques para o trabalho e para o treino na academia: moda busca mesclar funcionalidades

Hora de mudança na moda: As vendas de fabricantes de bolsas tradicionais nos Estados Unidos caíram 7% durante os 12 meses (Joe Kohen/Getty Images)

Hora de mudança na moda: As vendas de fabricantes de bolsas tradicionais nos Estados Unidos caíram 7% durante os 12 meses (Joe Kohen/Getty Images)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 15 de julho de 2019 às 12h46.

Bolsas com compartimentos para organizar objetos não são famosas por serem chiques. Fazem mais parte do campo de mães ocupadas que levam os filhos aos treinos de futebol do que das influenciadoras da moda.

Mas, com a contínua popularidade da tendência "athleisure", que combina roupas esportivas e lazer, e de novas linhas das redes sociais, como Dagne Dover e Caraa, conveniência e funcionalidade ganham importância para mulheres no mundo corporativo.

As vendas de fabricantes de bolsas tradicionais nos Estados Unidos caíram 7% durante os 12 meses encerrados em maio de 2019, diz Beth Goldstein, analista de moda e bolsas da empresa de pesquisa NPD. Um segmento promissor - avaliado em US$ 8,6 bilhões nos EUA - são bolsas com técnicas de organização inovadoras.

"O significado de luxo começa a mudar", diz Goldstein. “Os consumidores estão respondendo a essas marcas que resolvem problemas. Estão vendo muito valor nisso.”

Por exemplo, a Lo & Sons, com sede em Nova York, é especializada em uma bolsa dois em um chamada Seville (US$ 428), cujo design de revestimento intercambiável permite transformá-la em bolsa de viagem.

A linha de bolsas Jemma, lançada em 2015, oferece um modelo chamado Emma (US$ 395) com bolsos para todos tipos de objetos que possam caber em uma bolsa - tablet, celular, batom e cartão de crédito -, além de um elegante bolso com zíper central que pode ser destacado e usado como uma pequena bolsa crossbody.

Joanna Lau, fundadora e presidente da Jemma, criou o modelo depois de procurar uma bolsa que pudesse levar para trabalhar como trader em Wall Street. "Muitas das marcas estabelecidas não incluem esses bolsos", diz. "As pessoas estão constantemente procurando coisas que desaparecem dentro das bolsas."

A organizadora profissional Kacy Paide recomenda bolsas da marca Want Les Essentiels, de Montreal, por seu design elegante e aparência de luxo. O modelo Lesage Leather Work Tote da empresa (US$ 895) tem três seções distintas e vários bolsos internos com fechos magnéticos, que são mais fáceis de usar do que zíperes.

Para Laura Cattano, organizadora profissional de Nova York que trabalhou com Lena Dunham e Misty Copeland, a chave para evitar a desorganização é arrumar a bolsa no final de cada dia. Mas Cattano reconhece que muitas pessoas não têm tempo ou inclinação para isso.

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