O ator Alec Baldwin. (Mike Blake/Reuters)
Reuters
Publicado em 25 de janeiro de 2022 às 18h41.
Os advogados de Alec Baldwin e de outros produtores do filme "Rust" estão pedindo a um tribunal que arquive uma ação civil movida por uma supervisora de roteiro que estava no set quando o ator acertou um tiro que matou uma diretora de fotografia.
Em ação protocolada no Tribunal Superior de Los Angeles na segunda-feira, os advogados disseram que a reivindicação de Mamie Mitchell deveria ser rejeitada porque não havia evidências de que Baldwin ou qualquer um dos produtores tiveram intenção no incidente. Baldwin era o ator principal e produtor do filme independente de faroeste.
Fique por dentro das principais notícias do Brasil e do mundo. Assine a EXAME.
"Apesar da tentativa da autora de rotular as reivindicações como intencionais, nada nas alegações da autora sugere que algum dos réus cometeu intencionalmente conduta prejudicial", informa o documento.
Mitchell alegou em um processo aberto em novembro que Baldwin deveria ter verificado o revólver Colt .45 que ele estava segurando para se certificar de que não incluía munição real. Baldwin afirmou que o diretor assistente lhe disse que a arma estava "fria", ou segura de usar, e que ele não puxou o gatilho.
A diretora de fotografia Halyna Hutchins foi morta e o diretor Joel Souza ficou ferido quando a arma disparou enquanto Baldwin estava ensaiando no set de filmagem do Novo México.
Gloria Allred, advogada de Mitchell, disse na terça-feira que a ação deveria prosseguir.
Os produtores estão "tentando evitar explicar sua conduta perante um juiz e um júri em um tribunal", afirmou ela em comunicado.