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Agenda cultural em São Paulo: shows, filmes e exposições para o fim de semana

No MIS, a mostra Ney Matogrosso faz um percurso cronológico pela obra do artista

Ney Matogrosso: a mostra em cartaz no MIS, faz um percurso cronológico pela obra do artista (Lucas Mello/MIS/Divulgação)

Ney Matogrosso: a mostra em cartaz no MIS, faz um percurso cronológico pela obra do artista (Lucas Mello/MIS/Divulgação)

Júlia Storch
Júlia Storch

Repórter de Casual

Publicado em 21 de fevereiro de 2025 às 11h24.

Última atualização em 21 de fevereiro de 2025 às 16h37.

Neste final de semana, São Paulo recebe uma variedade de atrações culturais. No MIS, a mostra Ney Matogrosso faz um percurso cronológico pela obra do artista, passando por cada década de sua atuação na frente dos palcos. Já nos cinemas, estreia do filme O Brutalista. Confira.

Ney Matogrosso

A mostra Ney Matogrosso, em cartaz no MIS, faz um percurso cronológico pela obra do artista, passando por cada década de sua atuação na frente dos palcos — desde a estreia como vocalista do grupo “Secos & Molhados”, até seu mais recente álbum “Nu com minha música”, o primeiro concebido separadamente de um show.

Dividida em seis áreas, a exposição exibe centenas de elementos têxteis como figurinos e adereços de shows e videoclipes, além de documentos, capas de álbuns, pôsteres e CDs. Há trechos de uma entrevista concedida por Ney Matogrosso ao programa Notas Contemporâneas, do MIS, na ocasião dos 45 anos do museu. Diversas fotografias emblemáticas de todas as fases do homenageado estão na exposição também, em obras de Madalena Schwartz, Thereza Eugênia, Ary Brandi e Daryan Dornelles.

Serviço: Exposição “Ney Matogrosso”. Data: a partir de 21 de fevereiro. Horários: terças a sextas, das 10h às 19h; sábados, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 10h às 18h. Ingresso: R$ 30 (inteira) R$ 15 (meia); terças-feiras gratuitas; terceira quarta-feira do mês: ingresso gratuito, retira apenas na bilheteria física do MIS no momento da visita (parceria B3). Local: Museu da Imagem e do Som – MIS | Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo

Ney Matogrosso: a mostra em cartaz no MIS, faz um percurso cronológico pela obra do artistac (Lucas Mello/MIS/Divulgação)

Casa Museu Ema Klabin

Até domingo, 23, a Casa Museu Ema Klabin apresenta a exposição América pré-colombiana: corpo e território, que apresenta mais de 90 peças arqueológicas de diversas civilizações pré-colombianas que habitaram as Américas por mais de 15 séculos. A mostra apresenta peças datadas entre 1800 a.C e 1750 d.C, produzidas em cerâmica, metais, têxteis, pedra e concha. Muitos destes artefatos são expostos pela primeira vez. A exposição explora a diversidade cultural e as concepções sobre corporalidade dos povos originários por meio de três eixos narrativos: corpo, mito e natureza, e sonoridades.

Serviço: Exposição América pré-colombiana: corpo e território. Curadoria: Daniela La Chioma e Emerson Nobre. Até 23/02/2025. De quarta-feira a domingo, das 11h às 17h. Rua Portugal, 43, Jardim Europa, São Paulo.

Galeria Paulo Kuczynski

A Galeria Paulo Kuczynski, referência no mercado de arte brasileira desde sua fundação em 1973, anuncia uma nova fase com a abertura de sua sede ampliada e modernizada. Projetada pelo escritório Reinach Mendonça Arquitetos - RMAA, a nova galeria foi erguida no mesmo local onde o marchand Paulo Kuczynski atuou por cinco décadas com seu Paulo Kuczynski Escritório de Arte. Para marcar essa transição histórica, a galeria apresenta uma exposição inédita dedicada à obra da pintora de origem alemã Eleonore Koch (1926-2018), artista que figurou em algumas edições da Bienal de São Paulo, e única discípula do mestre Alfredo Volpi. Intitulada Não são coisas do cotidiano, só parecem, a exposição promete ser um marco na trajetória da galeria e um tributo à obra desta artista singular, cuja genialidade continua a encantar colecionadores e admiradores em todo o mundo.

Serviço: Exposição: Eleonore Koch – Não são coisas do cotidiano, só parecem. Local: Galeria Paulo Kuczynski. Endereço: Alameda Lorena, 1661. Horários de visitação: Segunda a sexta-feira, das 10h às 18h30. Sábados das 11h às 15h.

Criolo, Rael e Mano Brown

Criolo, Rael e Mano Brown, três potências do hip hop nacional, fazem essa provocação com a pergunta “Qual é o Crime?”, que dá nome ao show do dia 22 de fevereiro, no Espaço Unimed, em São Paulo. A apresentação será um pouco diferente dos shows do trio nas edições do Festival Doce Maravilha no Rio de Janeiro e em Brasília, no ano passado. Com uma estética completamente repaginada e inédita, a performance única em São Paulo celebrará as origens e lutas dos artistas, que cresceram no extremo sul da capital paulistana, possuem vivências semelhantes e sempre fizeram questão de honrar esse pano de fundo em suas obras. O foco, no entanto, não será a cidade tradicional dos cartões postais, repleta de edifícios e arranha-céus, mas, sim, um lugar mais íntimo e subjetivo, onde eles viveram todas as experiências, boas e ruins, além de terem conhecido o rap.

A ordem das músicas não é cronológica ou linear; ela combina sonoridades e estéticas e em 90 minutos, é dividida em blocos com diversas canções da carreira dos três, como “Não Existe Amor em SP”, “Jesus Chorou”, “Envolvidão”, “Subirusdoistiozin”, “Vida Loka, Pt. 2” e “O Hip Hop É Foda”. Uma outra novidade é a homenagem a outros rappers importantes e lendários na cena, em uma surpresa para o público, preparada exclusivamente para o show de sábado.

Serviço: Criolo, Rael e Mano Brown@São Paulo - “Qual é o Crime?”. Data: 22 de fevereiro de 2025 (sábado). Horários:20h abertura da casa e apresentação DJ Vivian feat. DJ Marco. 21h Duquesa, com participação especial de Drik Barbosa. 22h DJ Marco feat. DJ Vivian. 23h início do show. Local: Espaço Unimed - R. Tagipuru, 795 - Barra Funda - São Paulo/SP

O Brutalista

Estreia nos cinemas brasileiros o filme O Brutalista. Com dez indicações ao Oscar, o filme retrata um período que sempre fascinou o diretor Brady Corbet. Adrien Brody, que dá vida a László Toth, é enfático ao afirmar que “é maravilhoso ter uma abordagem narrativa que lhe concede tempo suficiente com um personagem para ver e experimentar uma vida plena, como a que Brady e Mona construíram em O Brutalista. Muitas vezes, você entra no set, as situações acontecem na história, mas você não conhece a pessoa com quem compartilha a jornada. Este filme abrange um período de trinta anos da vida de um homem”, explica o ator.

O Brutalista é a história de como o sonho americano se torna tóxico aos olhos do casal Toth, depois que László conhece e aceita o patrocínio do rico industrial Harrison Lee Van Buren em troca da construção de um memorial para a falecida mãe do mecenas na extensa propriedade do oligarca na Pensilvânia.

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