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África volta a brilhar na São Silvestre de São Paulo

Jemima Sumgong, campeã olímpica da maratona, e Leul Aleme ganharam a prova nas categorias feminina e masculina

 (Agência Brasil)

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AFP

Publicado em 31 de dezembro de 2016 às 12h19.

Última atualização em 31 de dezembro de 2016 às 12h52.

Os atletas africanos voltaram a brilhar na São Silvestre de São Paulo graças ao recorde da queniana Jemima Sumgong, campeã olímpica da maratona, e à vitória do etíope Leul Aleme em uma prova que não coroa nenhum atleta de outro continente desde 2011.

Grande favorita para conquistar a maior corrida urbana da América Latina, que celebrou neste ano sua 92ª edição, Sumgong não decepcionou e venceu com folga na categoria feminina depois de completar o percurso de 15 km com um tempo de 48m35s. Com sua marca, além disso, melhorou em 13 segundos o recorde que havia sido estabelecido por sua compatriota Priscah Jeptoo há cinco anos.

Embora tenha confessado não se sentir muito confortável em distâncias tão curtas - a maratona é composta por 42 km -, a queniana dominou rapidamente a corrida, deixando sem opções suas adversárias sob o forte calor de São Paulo.

Sua compatriota Flomena Cheyech (49m15s) cruzou a linha de chegada da Avenida Paulista apenas 40 segundos depois, enquanto o terceiro lugar foi para a atleta do Bahrein Eunice Chumba (50m26s).

A brasileira mais bem colocada na prova foi Tatiele Roberta de Carvalho, que terminou em sétimo.

Já entre os homens, em uma corrida muito disputada, com várias mudanças na liderança durante o percurso, a vitória foi finalmente para o etíope Leul Aleme, vice-campeão no ano passado. Ele conquistou a prova graças a um intenso sprint nos últimos metros.

Com um tempo de 44m52s, Aleme cruzou a linha de chegada dois segundos antes de seu compatriota Dawit Admasu, campeão em 2014, e a sete do queniano Stephen Kosgei, terceiro com 45m.

O brasileiro mais bem colocado foi Giovani dos Santos, que terminou em quarto, finalizando a prova entre os cinco primeiros pela sexta vez em sua carreira.

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