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Advogado da CBF admite risco para Brasileirão de 2014

Confederação admite que campeonato pode ter mais de 20 clubes ou até ser adiado se não houver uma definição do caso da Portuguesa


	Torcedores da Portuguesa: escalação regular do time em 2013 pode afetar todo o Brasileirão deste ano
 (Allsport UK/ALLSPORT/Getty Images)

Torcedores da Portuguesa: escalação regular do time em 2013 pode afetar todo o Brasileirão deste ano (Allsport UK/ALLSPORT/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2014 às 20h27.

São Paulo - A CBF admite que o Campeonato Brasileiro deste ano pode ter mais de 20 clubes ou até ser adiado se não houver uma definição do caso envolvendo o rebaixamento da Portuguesa até o dia 20 de fevereiro, data final para publicação da tabela do torneio, de acordo com o que estabelece o Estatuto do Torcedor - a disputa da competição está prevista para começar em 19 de abril.

"Existe um risco no campeonato, sim. Se nós não tivermos uma decisão até 20 de fevereiro para por uma pá de cal, nós teremos um problema muito sério. Ou não teremos campeonato ou teremos com mais clubes. Cada um defende seu direito, isso é bonito, é da democracia, nos resta aguardar. A palavra final será do poder Judiciário", disse o advogado da CBF, Carlos Miguel Aidar.

O advogado da CBF atua em duas frentes: na disputa das liminares judiciais contra o rebaixamento da Portuguesa - das três conquistadas pelos torcedores recolocando a equipe paulista na Série A, uma já foi cassada por Aidar - e no inquérito do Ministério Público de São Paulo que investiga o descumprimento do Estatuto do Torcedor na punição da perda de quatro pontos que levou a Lusa para a Série B.

Aidar participa nesta quarta-feira de uma audiência para definir se a CBF aceita um Termo de Ajustamento de Conduta proposto pelo MP, o que significa, na prática, a devolução dos pontos à Portuguesa. O promotor Roberto Senise Lisboa, responsável pelo inquérito, promete abrir uma ação civil pública caso a entidade não aceite o termo. "O promotor Senise exagera no enfoque. Não é necessário, ao meu ver, uma ação civil pública", afirmou o advogado.

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