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A nova bebida da Coca-Cola que briga com a cerveja e o gim tônica

Com 4,7% de teor alcoólico e três sabores, Topo Chico já pode ser encontrado em mercados de São Paulo e do Rio de Janeiro

Coca-Cola lançou a Topo Chico Hard Seltzer no Brasil. (João Gorri/Divulgação)

Coca-Cola lançou a Topo Chico Hard Seltzer no Brasil. (João Gorri/Divulgação)

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Daniel Salles

Publicado em 19 de outubro de 2020 às 12h45.

Última atualização em 20 de outubro de 2020 às 13h20.

As hard seltzers são bebidas que se apresentam como uma alternativa para quem não esta a fim nem de cerveja, nem de Coca-Cola e demais refrigerantes. Vendidas principalmente em latinhas, têm menos calorias e carboidratos que as cervejas e teor alcóolico semelhante (entre 4% e 5%). À base de suco, são turbinadas com álcool oriundo ou de açúcar de cana ou de malte de cerveja. É uma categoria que Dave Burwick, presidente da Boston Beer, uma das maiores cervejarias artesanais dos Estados Unidos, a fabricante da Samuel Adams, descreveu como a maior revolução do mercado desde o lançamento das cervejas Light, nos anos 70.

Três sabores e 4,7% de teor alcoólico (João Gorri/Divulgação)

As primeiras marcas surgiram nos Estados Unidos há uns seis anos e até gigantes como a Bud Light lançaram suas versões da bebida. É um mercado que, estima-se, movimentou 3 bilhões de dólares nos últimos três anos. A Coca-Cola, outra companhia que aposta na tendência, começa a despejar as suas nos mercados de São Paulo e Rio de Janeiro neste mês (e também em cidades mexicanas). Sua hard seltzer, apresentada em português como bebida alcoólica mista gaseificada, chama Topo Chico. A origem dela é a água com gás de mesmo nome, no mercado há 125 anos e venerada por bartenders, que a utilizam no preparo de coquetéis. As versões alcoólicas da Topo Chico são três, nos sabores morango-goiaba, lima-limão e abacaxi. Sem glúten, somam 90 calorias por lata e 4,7% de teor alcóolico. O preço sugerido de cada latinha, de 310 mililitros, é de 4,99 reais.

Opção alcoólica para quem não quer tomar cerveja ou gim-tônica (João Gorri/Divulgação)

Com a novidade, a Coca-Cola entra na briga com as marcas de cerveja e com as de gim tônica em latas, que também ameaçam o reinado das primeiras. O público alvo é a turma entre os 21 e 35 anos que dá preferência às bebidas mais leves, refrescantes e que não sejam sinônimo de trançar as pernas. É uma pedida para tomar apenas gelada, no máximo com uma pedra de gelo ou uma fatia de limão ou laranja. E uma excelente companhia para a praia ou para bloquinhos de Carnaval (se é que um dia eles voltam), nos quais até a catuaba ganhou terreno. “O consumidor contemporâneo está, cada vez mais, buscando novas alternativas de bebidas e Topo Chico Hard Seltzer é uma grande aposta no Brasil”, diz Renato Shiratsu, diretor de Integrated Brand Experience e Bebidas Premium da Coca-Cola Brasil. “O produto deve surpreender”.

 

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