Cune Crianza Rioja: vinho tinto espanhol é um os destaques da linha premium da Evino (Evino/Divulgação)
exame.solutions
Publicado em 18 de março de 2021 às 13h00.
Última atualização em 18 de março de 2021 às 16h47.
Estabelecida há oito anos no restrito mercado de importação e venda de vinhos finos no Brasil, a Evino se caracterizou pela estratégia de oferecer os rótulos de boa relação custo-benefício. E encarou esse desafio com a força do seu DNA digital, apostando numa mudança de comportamento desse consumidor de supermercado. Não foi preciso nenhum lockdown para que os clientes aderissem ao e-commerce da marca e levassem a empresa ao posto de maior importador de vinhos italianos, espanhóis e franceses no Brasil. A primeira missão – democratizar o vinho – estava cumprida.
Mas, ao longo do tempo, os executivos da companhia detectaram que muitos clientes passavam a buscar vinhos mais tradicionais, de renome, e migravam para lojas especializadas e empórios, porque nesses canais poderiam encontrar os grandes nomes e as grifes do vinho.
"Percebemos a mudança gradual no paladar dos nossos clientes mais exigentes, que passaram cada vez mais buscar rótulos diferenciados. Com essa evolução no hábito de consumo, enxergamos a oportunidade – e o momento ideal – de introduzir uma nova proposta na Evino que incluísse vinhos icônicos, como Barolo, Brunello di Montalcino e Châteauneuf-du-pape para atender esses consumidores mais exigentes", explica o co-CEO Ari Gorenstein.
Para trazer esse novo portfólio, a Evino destinou mais de 5 milhões de reais para o projeto, que hoje conta com 73 rótulos e que pode dobrar até o fim de 2021. Chamado “Produtores Renomados”, esse portfólio recebeu o maior investimento da história da empresa e vem sendo construído sobre três pilares sólidos: curadoria, tecnologia e marketing.
Com uma abordagem baseada no conceito de colocar o cliente no centro das atenções, a Evino lança mão da tecnologia para desenhar experiências customizadas para esse consumidor, que agora passa a ter necessidades tais quais um conteúdo mais específico sobre vinificação ou alguma curiosidade a respeito de determinado produtor, por exemplo. “Isso requer muita pesquisa e imersão do nosso time de produto, para entender os interesses desse cliente e o fluxo de navegação nas nossas plataformas”, diz Ari Gorenstein.
A tecnologia acaba por orientar o segundo pilar de investimento, que é o das ações de marketing, tanto as digitais – como vídeos, cursos e lives – como as off-line. Se as concorridas masterclasses com a presença dos produtores tiveram de ser adiadas, estão previstas, entre outras iniciativas, degustações online e alocação de verba de publicidade para publicações dos mercados de luxo e estilo de vida.
O desafio maior, certamente, foi – e tem sido – a curadoria e a seleção dos vinhos, aliadas a um intenso trabalho comercial e de negociação, para conseguir montar o estoque de produtos de valor mais elevado. “Convencer um produtor de renome internacional a entrar no Brasil, com exclusividade, junto a um player que é 100% digital e não está nas enotecas é algo que se tornou possível no pós-pandemia”, conta Gorenstein.
Assim, na lista dos “Produtores Renomados”, que traz ao todo 28 marcas, estão linhas importadas com exclusividade, elaboradas por ícones como Chapoutier, da região francesa do Rhône; o champanhe Piper; o espanhol CVNE; os vinhos Fita Preta, do Alentejo (Portugal); e o italiano Elvio Cogno, do Piemonte (leia mais no box abaixo).
O co-CEO revela também que a empresa passou por um processo de adaptação de posicionamento sem perder a proposta original, que segue sendo a de democratizar o consumo de vinho. “Para esse público, o que significa democratizar? Significa permitir que ele tome vinhos especiais com uma regularidade maior do que antes, porque na Evino ele vai conseguir comprar com mais comodidade, encontrar uma melhor relação custo-benefício e vai ter mais informação e conteúdo sobre o produto”.
Clique aqui para conhecer os vinhos premium da Evino.