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A nova aposta da Dior é um jogador de futebol

Jonathan Anderson, novo diretor criativo da Dior, anunciou que Kylian Mbappé é a escolha perfeita para a maison

Kylian Mbappé: escolhido pela Dior como embaixador da nova campanha de Jonathan Anderson (Liewig - Corbis/Getty Images)

Kylian Mbappé: escolhido pela Dior como embaixador da nova campanha de Jonathan Anderson (Liewig - Corbis/Getty Images)

Júlia Storch
Júlia Storch

Repórter de Casual

Publicado em 24 de junho de 2025 às 14h27.

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A aguardada estreia de Jonathan Anderson na Dior acontecerá na sexta-feira, 27. Mas, antes disso, o diretor criativo anunciou o primeiro embaixador da linha masculina da marca, o astro francês do futebol Kylian Mbappé.

Ao contrário da seleção de músicos e atores feitos enquanto Anderson estava na Loewe, na Dior, o diretor criativo anunciou que jogador de futebol é a escolha perfeita para a maison. “Kylian Mbappé é a voz de uma geração e uma inspiração para muitas pessoas no mundo do esporte e além. Esses filmes mostram o charme e o carisma que o tornam o embaixador perfeito para esta casa", disse Anderson.

Mbappé assinou pela primeira vez como embaixador global da Dior em dezembro de 2021.

Antes do teaser apresentado hoje, a Dior apresentou algumas indicações do que Anderson poderá trazer para a marca francesa.

Nos últimos dias, a página do Instagram da Dior postou algumas imagens do moodboard de Anderson, como uma foto de Jean-Michel Basquiat, a socialite americana Lee Radziwill e algumas fotos de produtos das bolsas Dior.

“Quando comecei esta jornada, continuei voltando a essas fotografias de Basquiat e Radziwill, que são, para mim, o epítome do estilo", disse Anderson.

Além destas imagens, também foram publicadas as fotos de uma bolsa estampada com a capa amarela e vermelha do livro Drácula, de Bram Stoker.

No entanto, a nova Dior de Anderson só será revelada na sexta-feira, 27.

Lucro da LVMH em queda

A francesa LVMH, maior grupo de luxo do mundo, apresentou em abril, o balanço do primeiro trimestre de 2025, e afirmou que o lucro caiu 3% em comparação com o período de janeiro a março de 2024, confirmando a desaceleração do setor, em meio a um ambiente econômico de instabilidade. O primeiro trimestre teve um faturamento de 20,3 bilhões de euros e queda de 2% na comparação anual.

Segundo o relatório, os Estados Unidos apresentaram uma leve queda. A divisão de Moda e Artigos de Couro, que conta com marcas como Louis Vuitton, Dior, Fendi e Loewe, caiu 5%. “O Japão registrou uma queda em relação ao primeiro trimestre de 2024, que havia sido impulsionado pelo forte crescimento do consumo chinês no país. O restante da Ásia apresentou tendências comparáveis a 2024”, diz o grupo.

No entanto, a divisão de Vinhos e Bebidas teve a maior queda, com 9% a menos em vendas. Bebidas como o champanhe e o conhaque foram prejudicados pela demanda mais fraca na China e nos Estados Unidos.

O grupo tem se esforçado em apresentar novidades como colaborações e novas linhas para atrair mais consumidores, como o lançamento da nova marca de cosméticos, La Beauté Louis Vuitton, assinado por Pat McGrath.

A Ásia também ganhou destaque para o grupo. Para lá, partiram as exposições Christian Dior: Designer of Dreams, inaugurada em Seul em abril, a exposição Crafted World da Loewe também fez uma parada em Tóquio, e para celebrar o centenário da Loro Piana e seus laços com a China, a Maison realizou sua primeira exposição em Xangai, no Museu de Arte Pudong. A Louis Vuitton também lançou uma coleção de bolsas e ready-to-wear com o artista japonês Takashi Murakami.

Frente às políticas de tarifas de Donald Trump, o grupo diz estar “vigilante e confiante no início do ano e focado no desenvolvimento de suas marcas, impulsionado por uma política sustentada de inovação e investimento, além de uma constante busca pela qualidade em seus produtos, sua desejabilidade e sua distribuição seletiva”.

O anúncio de Trump incluía uma cobrança de 20% sobre peças de moda e artigos de couro europeus e 31% para relógios produzidos na Suíça. Na semana passada, Trump suspendeu a maioria de suas tarifas por 90 dias, estabelecendo uma taxa geral de 10%.

O setor se prepara para o que pode ser sua maior queda em anos. No entanto, o mercado de luxo possui altas margens de lucro e está mais bem posicionado do que outros setores para aumentar seus preços e proteger os lucros contra as tarifas americanas.

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