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A falsa vida de Graham Chapman chega ao Festival do Rio

A produção ''Monty Python - A Autobiografia de um Mentiroso'', animação que conta a vida do artista, falecido em 1989, faz parte da programação do festival


	Cena do filme "Monty Python - A Autobiografia de um Mentiroso": O filme é narrado pela voz de Chapman
 (Divulgação)

Cena do filme "Monty Python - A Autobiografia de um Mentiroso": O filme é narrado pela voz de Chapman (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2012 às 20h07.

Rio de Janeiro - O humor do grupo britânico Monty Python voltou a provocar risos na capital carioca e não porque seus membros tenham se reunido na cidade, mas porque o único falecido deles, Graham Chapman, esteve presente no Festival de Cinema do Rio de Janeiro.

Faz parte da programação do festival a produção ''Monty Python - A Autobiografia de um Mentiroso'', animação que conta a vida do artista, falecido em 1989, como ele mesmo a narrou em fitas cassete que serviram para editar sua autobiografia.

Estas fitas do protagonista de ''A Vida de Brian'' foram recuperadas e utilizadas para realizar um filme do qual participaram 14 estúdios que criaram o filme em 17 estilos diferentes que vão desde a animação tradicional ao 3D passando pelo ''stop motion''.

O filme foi apresentado no Festival de Cinema de Toronto e no sábado passado estreou no Festival de Rio, onde voltará a ser exibido nesta terça-feira.

Durante seus 85 minutos a produção passa por diversos momentos da vida de Chapman, como sua época em Cambridge (Reino Unido), seu encontro ali com John Cleese, futuro companheiro no Monty Python, sua aberta homossexualidade e seu oculto alcoolismo.

Tudo isto é contado desde o particular ponto de vista de Chapman, misturando fatos com outras histórias falsas e mais divertidas.

O filme é narrado pela voz de Chapman e dele participam outros quatro membros do Python (Cleese, Michael Palin, Terry Jones, e Terry Gilliam), assim como Cameron Diaz, que colabora pondo a voz a um particular Sigmund Freud.

Um dos diretores do filme, Jeff Simpson, contou à Agência Efe que a primeira ideia foi fazer um documentário sobre Graham Chapman, já que lhe atraía ''a história de um homem que era abertamente gay, mas alcoólatra em segredo''.

Por isso, quando encontrou as fitas nas quais Graham lê sua autobiografia, levou o projeto à produtora onde trabalha o filho de Terry Jones, que codirige o filme, e que foi quem teve a ideia de usar as gravações.

Simpson explicou que utilizaram a animação porque nas fitas ''há muitas sequências localizadas no espaço'', e por isso esta técnica é ''perfeita'' para desenvolver todas essas ideias.

Brincando, disse ainda que descartaram a ação real porque ''nossas investigações revelaram que Chapman estava morto e que portanto não estaria disponível para a filmagem''.

Para Simpson, os Monty Python são ''os Beatles da comédia. Um grupo de escritores e artistas que mudaram suas regras''.

''Acho que a razão pela qual perduraram é porque, por trás da obra, há muitas ideias inteligentes. Todos foram muito espertos e tudo significa alguma coisa'', comentou.

Simpson contou que quando viam o conteúdo do livro ''algumas das coisas pareciam tolices, mas quando lê de novo vê as poderosas ideias que há por trás''. 

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