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5 acessórios essenciais para iniciantes em vinhos

Independentemente da ocasião, alguns acessórios são indispensáveis para servir a bebida apropriadamente

Segundo a especialista em vinhos Andreia Berthault, o consumidor iniciante não deveria se preocupar em ter várias taças diferentes. (Rafa Elias/Getty Images)

Segundo a especialista em vinhos Andreia Berthault, o consumidor iniciante não deveria se preocupar em ter várias taças diferentes. (Rafa Elias/Getty Images)

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Julia Storch

Publicado em 12 de maio de 2022 às 15h12.

O vinho vem ganhando cada vez mais espaço nas taças dos brasileiros. Pesquisas apontam que, desde 2010, a quantidade de consumidores frequentes da bebida no país dobrou. Porém, para melhor apreciação da bebida, são necessários alguns utensílios.

Andreia Berthault, fundadora da escola digital Red Submarine, comenta quais são os itens indispensáveis para iniciantes em vinho.

Saca-rolhas

Apesar das tampas de rosca estarem cada vez mais comuns, a maior parte dos vinhos ainda é fechado com rolha. Então, ter um saca-rolha em mãos é essencial para qualquer pessoa que deseje consumir vinhos.

“O saca-rolhas sommelier, conhecido também como “amigo do garçom”, é o mais prático por ser mais barato, leve e de menor tamanho. Sempre é a minha primeira indicação. Mas, muita gente possui dificuldade no seu manuseio. Nesse caso, minha sugestão é testar modelos diferentes e seguir com que for mais confortável”, recomenda a especialista.

Bico aerador

A biqueira é um acessório que facilita bastante na hora de servir o vinho. Ela faz com que o fluxo do líquido fique mais uniforme, evitando que escorra pela garrafa e pingue fora da taça. O bico aerador, além disso, também permite maior contato do líquido com o oxigênio, o que ajuda na liberação de aromas.

“Sempre recomendo ter uma biqueira ou um bico aerador. Mesmo que não sejam obrigatórios para o serviço do vinho, eles ajudam muito na hora de servir e custam, em média, de 5 a 15 reais. É investimento muito pequeno para uma melhor comodidade”, complementa a especialista.

Taças

“O consumidor iniciante não deveria se preocupar em ter várias taças diferentes. Além de caro, isso não é nada prático. Um bom jogo de taças de cristal para vinhos tintos (com capacidade acima de 415 ml) funciona super bem como coringa”, indica Andreia.

Balde de gelo

O balde de gelo é a opção mais prática para servir e manter os vinhos na temperatura adequada ao longo do jantar. Os vinhos tintos são servidos entre 15°C e 18°C, os rosés entre 7°C e 10°C, os brancos entre 7°C e 13°C e os espumantes entre 6°C e 10°C.

“É muito comum ouvirmos por aí que vinho tinto é servido na temperatura ambiente. Não é bem assim. Os vinhos tintos são servidos entre 15°C e 18°C. Temperatura essa que pode até coincidir com a temperatura ambiente do inverno na região Sudeste e Sul do Brasil. Porém, nas outras regiões, a temperatura ambiente – mesmo no inverno - não cai tanto. Ou seja, até mesmo o vinho tinto precisaria ir para o balde de gelo por um tempo”, explica.

Bomba a vácuo

Quando a garrafa não é consumida por completo, o vinho que restou dentro dela começa a degradar em razão do contato com o oxigênio. Se fechado com rolha e mantido dentro da geladeira, o vinho dura, em média, 3 dias. A partir daí, o vinho já perdeu a maioria das suas características aromáticas originais. O sistema de bomba a vácuo, ao retirar oxigênio de dentro da garrafa, aumenta vida-útil do restante do vinho em aproximadamente 3 dias.

Dentre todos os métodos de preservação, a bomba a vácuo ainda é o mais prático e com melhor custo-benefício para o consumidor comum.

“Seu único problema (da bomba a vácuo) é que ela não pode ser usada em espumantes, porque destrói rapidamente as bolhas. Nesse caso, o acessório que deve ser usado é a tampa vedante de espumantes, que também é bem acessível e fácil de achar”, finaliza Berthault.

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