Uma alternativa para a falta de espaço e uma oportunidade para preencher os ambientes com o verde, os jardins verticais oferecem amplas possibilidades. Confira na galeria abaixo 20 espaços internos e externos que, habitados por plantas e flores, ganharam vida.

Nesta casa paulistana, os arquitetos paisagistas Luiz Felipe e Luiz Gustavo Camargo Gomez, da Folha Paisagismo, disfarçaram o muro de 4m de altura: “Misturamos tipos de texturas, tons e volumes variados”, fala Luiz Felipe. “Para a rega, adotamos canos de PVC com furinhos por onde escoa a água quando acionado o registro”, completa.

A literatura é a razão de viver da moradora. "Por isso, coloquei a escrivaninha num lugar de honra para ela ler e escrever", diz a arquiteta Fernanda Marques. Dali, pode-se admirar a cidade sob uma moldura verde de columeias, ripsális e orquídeas, que apreciam lugares sombreados. Paisagismo de Gil Fialho.

Distribuídas em 13 blocos de concreto armado, as plantas colorem a parede desta morada.

Em Piracicaba (SP), peperômias variegatas, véu de noiva, bromélias compactas e peixinhos rubros são algumas das espécies escolhidas para compor o espaço de 12,54 m². O projeto é da arquiteta Maria Jocelei Steck.

“Visitei 40 apartamentos até encontrar este”, conta a designer de interiores Lulis Azevedo, casada com o paisagista Gil Fialho. O painel com o jardim vertical, desenvolvido ao longo de um ano pelo escritório do paisagista, cria um ambiente semelhante ao tronco de uma árvore, onde crescem samambaias, flodendros, columeias, ripsális e orquídeas. “A irrigação é programada”, explica Gil.

Três módulos independentes compõem este jardim vertical. Dois módulos estão sob sol direto e, para esta situação, as espécies escolhidas são as que possuem flores. Já o último módulo, sob um jardim suspenso com uma cascata, foi possível explorar espécies de sombra e meia sombra, como as orquídeas e avencas. Projeto do arquiteto Matheus Carnielli Penteado.

No jardim da casa da paisagista Cornelia von Ammon, onde também funciona seu escritório, um caminho de seixos e palmeiras seafórtias leva a este cantinho, no qual uma composição vistosa de fores e plantas alegra o muro. Ela usou um sistema de cachepôs empilháveis para acomodar antúrios, peperômias, aspargos e rendas-portuguesas.

O paisagismo deste espaço tinha a proposta de traduzir a vegetação tropical brasileira. Para isto, foram escolhidas as espécies de grandes folhagens como samambaia amazonas, samambaia americana, asplênio, peperômia e columéia batom. Quem assina são os profissionais Luiz Felipe e Luiz Gustavo Camargo Gomez, da Folha Paisagismo.

Como o jardim é a porta de entrada desta imponente casa de 1200m², o paisagista Eder Matioli não deixou por menos no projeto de paisagismo: módulos de PVC que suportam vasos foram presos na parede e receberam begônias, tradescantias, marantas, entre outras espécies de plantas, que recebem irrigação por sistema de gotejamento.

Ambiente da Casa Cor, o Lounge Tropical, de Cornelia von Ammon recebeu um sistema de plantio no formato de hidroponia, que se destaca pelo baixo peso e irrigação automatizada. O timer é a bateria, economizando assim energia. Entre as espécies utilizadas, samambaias-americanas; renda-portuguesa; tradescantia zebrina; aspargos; e orquídeas chuva-de-ouro.

Ambiente projetado pela arquiteta Leticia Wassali para a mostra Campinas Decor, esta lavanderia tem com primeira preocupação a sustentabilidade: por meio de um sistema de tratamento de águas cinzas, a água da máquina de lavar é tratada e utilizada para regar o jardim vertical.

Em vez de grama, a profissional Deborah Roig preferiu colocar um deque nesta área externa: “Ele chama as pessoas para fora”, explica. Ao centro da parede, há um nicho com lareira a biofluido. O paisagismo é de Paula Magaldi.

O Jardim do Bosque, feito por Gilberto Elkis em parceria com a paisagista Cintia Simões, foi pensado e projetado para circundar quase 360º da caixa d´água que abastece todo o Jockey Club. Foram utilizados 1.400 vasos, com espécies tropicais variadas, como Samambaias paulistinha, amazonense, americana, avenca, melindro, philodendro, pacova, asplênio, cissus, renda portuguesa e inglesa. Também foi instalado um sistema automático de irrigação.

A arquiteta e paisagista Rafaela Novaes optou por plantas como liriope, mini antúrio branco, véu-de-noiva, peixinho, e columéia-batom para habitar este quadro verde.

Um muro alto interrompia a vista para uma parte arborizada da Vila Madalena, em São Paulo. Até que um casal de publicitários comprasse a casa e a arquiteta Lays Sanches transformasse a área, então usada como lavanderia, em espaço de convívio, que incluiu um pequeno jardim vertical.

Ana Paula Magaldi projetou este jardim, com diferentes espécies da flora brasileira, para uma residência de uma família do Jardim Europa, em São Paulo. O verde alia-se à arquitetura da casa, formando um visual incrível.

Neste refúgio de fim de semana em São Sebastião, SP, os engenheiros florestais Micael Rondon e Renata Meloni criaram um canteiro com espécies que exigem rega apenas uma vez a cada sete dias, como a chuva-de-ouro, o antúrio e a bromélia vermelha.

A graça dos quadros criados pelo paisagista Roberto Riscala está na combinação de duas espécies pendentes e fartas. “As columeias preenchem a parte de cima dos painéis de fibra de coco e são arrematadas por uma única fleira de dinheiro-em-penca”, explica.

Doze espécies compõem este jardim, criado por Gilberto Elkis. Entre elas, ripsális, evólvulos e renda-portuguesa. Os blocos onde são plantadas levam terra e substrato com matéria orgânica.

Jardim dos Encontros é nome do espaço projetado pela paisagista Marisa Lima para a Casa Cor São Paulo: um local aconchegante que serve para receber amigos e família. O painel foi feito com módulos de plástico reciclado que se encaixam e formam nichos onde são colocadas as plantas.

Confira agora 7 dicas para organizar a cozinha e nunca mais bagunçar.