Carreira

Melhor idade: idosos mostram como a inteligência artificial já virou ferramenta essencial

Idosos acima de 65 anos mostram como a inteligência artificial deixou de ser tendência jovem e passou a ser instrumento prático para organizar rotinas, planejar viagens, cuidar da saúde, resolver problemas domésticos e até tomar decisões financeiras

IA ganha espaço na rotina da melhor idade (10'000 Hours/Getty Images)

IA ganha espaço na rotina da melhor idade (10'000 Hours/Getty Images)

Publicado em 14 de novembro de 2025 às 12h00.

Adultos mais velhos estão adotando a inteligência artificial de forma mais intensa do que muitos imaginam.

Um relatório do Pew Research Center indica que 19% das pessoas com 65 anos ou mais usam IA várias vezes ao dia — proporção menor que a dos mais jovens, mas suficiente para mostrar uma mudança de comportamento relevante. As informações foram retiradas de The Wall Street Journal.

Para esse grupo, a tecnologia deixou de ser curiosidade e se tornou ferramenta concreta para decisões que antes demandavam horas de pesquisa.

Dan Spoor, 69 anos, aposentado do setor aeroespacial, usa chatbots para analisar empresas nas quais pretende investir.

Em vez de preencher planilhas manualmente, pede comparações de fluxo de caixa, gráficos e indicadores como preço-lucro. Ele confere os dados antes de tomar decisões, mas resume o impacto:

“Não é um mecanismo de busca, é uma ferramenta de resolução de problemas”.

No cotidiano, a IA também encurta caminhos.

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O advogado aposentado Bill Groner, 70, usou o ChatGPT para entender como aplicar para a cidadania grega, descrevendo informações familiares e recebendo respostas mais completas do que achava em buscas tradicionais.

Já Cynthia Lieberman, 67, recorreu ao chatbot para organizar um jantar de Ação de Graças para 22 convidados: enviou receitas, pediu para ampliá-las e recebeu um cronograma detalhado e uma lista de compras separada por corredor.

A rapidez também pesa. Para Noah Lipman, 66, a IA foi mais eficiente que longos tutoriais de vídeo ao configurar um novo relógio cardíaco.

A saúde entrou no radar dos usuários. Buscando aumentar a ingestão de proteínas, Groner pediu ao bot um plano alimentar detalhado e monitorou as refeições por alguns dias, usando a ferramenta para verificar se estava atingindo as metas nutricionais.

Os limites, porém, exigem atenção.

O gestor Barry Schwimmer, 68, recebeu do chatbot sugestões de viagem com horários impossíveis e rotas fora do trajeto ideal, lembrete de que é preciso verificar cada informação.

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Apesar dos cuidados necessários, esses idosos seguem otimistas com o futuro da tecnologia. Para quem ainda tem receio, Groner sugere começar perguntando ao próprio chatbot sobre esses medos.

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