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Redação Exame
Publicado em 8 de maio de 2024 às 10h00.
A gestão financeira empresarial é parte chave do bom funcionamento de qualquer empresa. Pense nos profissionais da área como uma espécie de capitães de um navio, maestros, figuras-chave para ditar ações estratégicas de toda a empresa.
Sabendo disso, vale ter em mente que as atribuições vão além do comum controle do caixa e envolvem uma atividade diária com todos os setores, investigando áreas de potencial crescimento e realocações estratégicas, que podem ser feitas para melhorar a saúde financeira da empresa.
Neste guia, esclarecemos o conceito de gestão financeira empresarial e explicamos as principais atribuições do time, além da importância dessa área para qualquer negócio.
A gestão financeira empresarial envolve todo o processo de gerenciamento das atividades financeiras de uma empresa. O que isso significa?
Manual de Planejamento Financeiro para Empresas
É simples: profissionais com diferentes contextos profissionais agem em conjunto para planejar, organizar, controlar e direcionar os recursos financeiros em diferentes áreas, tudo isso pensando na saúde da empresa, sua lucratividade, potencial de crescimento e otimização desses recursos.
O profissional envolvido na gestão financeira (ou o time, quando for o caso) reúne diversas atribuições no seu dia a dia. As principais são:
Uma boa gestão financeira viabiliza ações executadas na empresa para potencializar os ganhos e crescer de maneira saudável.
Gestores conseguem tomar decisões responsáveis, embasadas e sincronizadas com a saúde do negócio, evitando "dar um passo maior do que a perna", o que pode gerar prejuízos irreparáveis.
É a partir dessa área que os demais setores conseguem entender o quanto têm de dinheiro disponível para gastar em setores que visam a potencialização do negócio, sua expansão e crescimento. Lucros são maximizados e os gastos são otimizados.
Além disso, é justamente a gestão financeira que dá a previsão e segurança de que a empresa é capaz de seguir funcionando com saúde, pagando os funcionários, contas, investidores (se for o caso) e qualquer outro comprometimento realizado.
Por fim, listamos também a possibilidade de traçar planos de expansão mais seguros, baseados em histórico de performance, fatores externos de negócio, capacidade produtiva/intelectual do time e qualquer outro fator que possa nortear bons frutos no futuro.
O primeiro passo é manter um registro de todas as transações da empresa. Independente do que entrar e sair, faça o acompanhamento constante, para garantir que tudo corre conforme o previsto/correto, de acordo com a legislação.
Hoje em dia, existem inúmeras tecnologias que podem auxiliar desde as menores empresas até as mais robustas no processo. Pense nas principais necessidades operacionais do negócio, no momento, e busque por softwares que otimizem a rotina dos gestores financeiros.
Pense que o financeiro de uma empresa engloba dezenas de "microáreas" que merecem a devida atenção. Para além das atribuições mais óbvias, pense em uma empresa que tem muitos funcionários em viagens corporativas. Essas pessoas precisam registrar os gastos, solicitar reembolso — e o setor de DP precisa tornar esse processo organizado e otimizado.
Softwares como o Flash Expense permitem a digitalização de recibos, armazenamento em nuvem, gerenciamento das solicitações de reembolso e relatórios sobre as solicitações. Os colaboradores têm acesso a um app, para facilitar o processo de gestão dos gastos corporativos na outra ponta.
Em resumo, ferramentas são uma espécie de "braço ajudante" para te auxiliar a fazer a gestão financeira no dia a dia. Veja as principais formas de executá-la:
O primeiro passo para executar uma boa gestão financeira de crise é o diagnóstico. Entenda qual é a receita atual da empresa, quais são as despesas (fixas e variáveis), saúde do fluxo de caixa e possíveis existências de uma reserva financeira.
Sabendo da situação atual, entenda quais são as receitas essenciais, ou seja, sem elas não é possível que a empresa siga atuando. Esses encargos devem ser pagos indiscutivelmente — quando houver a possibilidade, vale discutir com os fornecedores a flexibilização dos prazos de pagamento, como extensão de data de vencimentos.
Caso alguma área receba um orçamento maior do que o necessário para o momento de crise, faça uma realocação urgente para as áreas críticas.
Veja, também, como anda o fluxo de pagamento dos clientes, se você fizer parte de uma empresa que trabalha com serviços, por exemplo. Pode ser importante acelerar as cobranças e ser menos flexível no recebimento dos pagamentos, além de entrar em contato com possíveis devedores.