Só em 2023 a indústria brasileira registrou a venda de mais de 93 mil veículos eletrificados. (Monty Rakusen/Getty Images)
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Publicado em 17 de janeiro de 2024 às 16h21.
Última atualização em 18 de janeiro de 2024 às 10h59.
Carro elétrico não se carrega na tomada de casa. Por isso, não adianta ter um sem saber onde encontrar estações de recarga. E com o aumento das vendas no Brasil, é de se esperar uma corrida pela liderança no mercado de soluções para o setor.
Atenta a esse movimento, a Tupinambá Energia acaba de firmar um acordo com a Raízen Power.
Este, possibilitará o controle de toda sua rede de recarga de veículos elétricos pela unidade dedicada às soluções de energia elétrica renovável da Raízen, licenciada da marca Shell Recharge no Brasil, Argentina e Paraguai.
Para o CEO da Tupinambá, Davi Bertoncello, a venda marca uma nova fase para a startup, que passa a ser 100% dedicada ao desenvolvimento de tecnologias e softwares de gestão para estações de recarga elétrica.
O crescimento nas vendas desse tipo de veículo ainda esbarra nos preços, que ainda são inacessíveis pra muita gente.
Ainda assim, segundo a ANFAVEA - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, o volume nacional de vendas de carros elétricos pode crescer até 61% em 2024.
No Brasil, as marcas que lideram o mercado são a japonesa Toyota, as chinesas BYD e GWM, e a brasileira Caoa Chery.
Com a crescente popularização dos veículos eletrificados, serviços e soluções como as oferecidas pela Tupinambá têm potencial para crescimento acelerado.
Atualmente, a startup possui um aplicativo que dá acesso a mais de 2.000 pontos de recarga em todo o Brasil, e trabalha para construir uma rede integrada.
Para a Raízen, a aquizição cumpre o objetivo da empresa de avançar na sua agenda de transição energética.
“Nos últimos 3 anos, mais de 60.000 recargas já foram feitas pela rede Tupinambá, totalizando mais de 1 Gigawatt-hora (GWh), que representam mais de 1.100 toneladas de CO2 não lançados na atmosfera. Para neutralizar todo esse carbono, seria necessário plantar 50.000 árvores” afirma Bertoncello.
Para empresas como a Raízen, fusões, aquisições, e acordos com empresas como a Tupinambá atendem tanto a tendências de mercado quanto ações dentro do escopo de estratégias ESG.
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