Israel identificou pessoas infectadas pela variante do SARS-CoV-2 surgida na Índia e que pegaram o vírus mesmo após terem sido vacinadas. Há que se ter cautela, porque o número de casos é reduzido e não foram dadas ainda informações sobre o estado de saúde dos infectados. De todo modo, as autoridades sanitárias israelenses avaliam que a proteção da vacina da Pfizer pode não ser inteiramente suficiente para essa cepa.
No Brasil, a segunda onda de covid-19, impulsionada pela variante surgida em Manaus, desce a ladeira. Em alguns lugares mais rapidamente, mais lentamente em outros, mas parece ser a tendência. Provavelmente alguma combinação de vacinação, imunidade adquirida do próprio vírus e algum grau de isolamento e distanciamento sociais. Que os cientistas expliquem a resultante.
Outra variável em evolução positiva é a taxa de ocupação dos leitos de cuidados intensivos. São boas notícias, em meio à expectativa da abertura do MMA na CPI da Covid no Senado. Que certamente prenderá a atenção dos interessados em política. Pelo menos até que venha uma eventual, ainda que indesejada, terceira onda, talvez trazida exatamente pela cepa proveniente da Índia.
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