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Vacinação contra o coronavírus: Brasil está no jogo

Coluna de Alon Feuerwerker analisa o ritmo de vacinação contra a Covid-19 no Brasil e no mundo

 (Andrea Mantovani/The New York Times)

(Andrea Mantovani/The New York Times)

Mariana Martucci

Mariana Martucci

Publicado em 24 de fevereiro de 2021 às 21h39.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2021 às 21h59.

A cobertura da imprensa traz o ritmo da vacinação no Brasil (leia) e mundo afora (leia). Apesar dos pesares, especialmente apesar da barafunda política, não estamos tão para trás. Esta tabela (clique aqui) mostra bem. Com um pouco de sorte, e quando a fabricação por aqui estiver no ritmo, poderemos dizer que se acendeu a luz no fim do túnel. Enquanto isso, seguem as medidas restritivas (leia).

A boa notícia é que nos países onde a vacinação vai mais acelerada (EUA, Reino Unido, Israel) se nota um declínio consistente do número de novos casos (leia). O quanto isso se deve à vacina ou à transmissão viral propriamente dita, cabe aos cientistas dizer. Mas não deixa de ser um alívio notar a melhora nos lugares que vacinam suas populações de modo mais agressivo, ou eficiente.

Por falar em eficiência, ou ineficiência, quem não vai bem no quesito é a Europa (leia). Em parte porque os laboratórios não estão entregando os imunizantes no ritmo prometido. Em parte por causa da desconfiança de segmentos em relação às vacinas. Este último problema, causado por desinformação e comunicação precária.

Não chega a ser um alívio completo, mas, olhando os números frios, estamos no jogo.

*Analista político da FSB Comunicação

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