Bússola

Um conteúdo Bússola

Universidade Tsinghua investe na formação de executivos brasileiros

Programa será ministrado por especialistas chineses e tem por objetivo ampliar a cooperação e as oportunidades de negócios entre os dois países

Curso acontece nos dias 22, 24, 27 e 29 de setembro (Tsinghua University/Divulgação)

Curso acontece nos dias 22, 24, 27 e 29 de setembro (Tsinghua University/Divulgação)

B

Bússola

Publicado em 10 de setembro de 2021 às 12h30.

Última atualização em 21 de fevereiro de 2022 às 11h30.

O Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI), em parceria com Instituto de Estudos Brasil China (Ibrach) e a Universidade de Tsinghua de Pequim, oferecerá, nos dias 22, 24, 27 e 29 de setembro, o curso online Economia Chinesa Hoje. O programa, com vagas limitadas, é voltado para executivos do setor público e privado, e demais interessados em oportunidades de negócios e de maior cooperação com o país asiático.

O curso Economia Chinesa Hoje terá quatro aulas exclusivas, ministradas por renomados especialistas chineses, em inglês, sem tradução simultânea. Serão abordados os seguintes temas: Tendências nas Políticas de Inovação; Percepções de Geopolítica; Perspectivas Econômicas e Reformas Financeiras e a China e a Ásia.

“É conhecer a China pela própria China, e não por especialistas internacionais. A Tsinghua equivale na Ásia às Ivy Leagues americanas e às tradicionais universidades europeias. Forma a elite que governa o país, como o próprio Xi Jinping, o presidente chinês”, diz o presidente do Conselho Curador do Cebri, José Pio Borges.

O crescimento dos negócios entre Brasil e China está hoje acima de US$ 100 bilhões. A China responde por 32,4% das exportações nacionais. Pio Borges afirma que, atualmente, quem se interessa por geopolítica ou economia deve dedicar atenção à China.

“Neste curso, ouvi pela primeira vez sobre o Belt and Road por um dos idealizadores da iniciativa. E sobre negociações comerciais entre China e EUA por aqueles que estavam participando ativamente do processo em outras duas ocasiões que participei”, afirma Borges.

Chineses ampliam “soft power” com educação voltada para América Latina

A China vem investindo cada vez mais na educação formal dos brasileiros como forma de ampliar seu soft power na América Latina. Recentemente, foi aberta uma Escola Chinesa de elite no Rio de Janeiro, a exemplo da americana e britânica, com ensino trilíngue em português, inglês e mandarim. O Conselheiro Consultivo Internacional do Cebri, Marcus Caramuru, que foi embaixador por muitos anos em Pequim, fala sobre o interesse crescente dos brasileiros sobre a China.

“O apetite dos brasileiros, sobretudo dos jovens, para aprender Mandarim e entender a China reflete uma saudável visão do futuro, a impressão de que o mundo incorporará novas culturas, novos modelos, maior diversidade. Vivemos assim no mundo atual, alertas para agregar, destruir barreiras, ampliar a mente, o conhecimento e a interação”, diz Caramuru.

Siga a Bússola nas redes: Instagram | Linkedin | Twitter | Facebook | Youtube

Veja também

Acompanhe tudo sobre:Chinaeconomia-internacional

Mais de Bússola

Instituição de pagamentos para ‘bets’ movimenta R$ 2,6 bilhões e se volta para regulamentação

Gamificação: como engajar equipes e melhorar a produtividade?

3 dicas de como o potencializar as estratégias na Black Friday utilizando marketing de influência 

Inteligência artificial e segurança cibernética na nova fase das relações EUA-China e Brasil