Alunos; Sala de Aula; Estudante; Escola Pública Alunos da Escola Municipal de Cotia, do bairro da Caputeira. Foto: Germano Lüders 11/08/2011 (Germano Lüders/Exame)
Isabela Rovaroto
Publicado em 6 de outubro de 2020 às 19h44.
Última atualização em 6 de outubro de 2020 às 19h45.
A boa ideia vem de São Paulo. Tratar 2020 e 2021 como um único ciclo de ensino. Os alunos que apresentassem o mínimo de desempenho este ano seriam depois avaliados pelo que fizeram nos dois anos, tomados conjuntamente.
Vamos ver como funciona na prática, e é possível que haja outras ideias, até melhores. O fato, irrecusável, é que é preciso dar um jeito de fazer os estudantes retomarem as atividades motivados e equipados material e intelectualmente para recuperar o tempo perdido.
Ou seja, as soluções para o drama da (falta da) educação na pandemia não podem ser apenas burocrático-administrativas, planilhescas. O problema principal a resolver não é o dos administradores da educação. É o dos estudantes e de suas famílias.
O Brasil não é propriamente um exemplo de qualidade na educação. Cenário agravado pela pandemia da Covid-19 e a paradeira trazida. O foco agora precisa ser como evitar a produção de uma geração de estudantes ainda mais desaparelhados para progredir e fazer o país progredir.
* Analista político da FSB Comunicação
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