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Ultracargo fortalece Arco Norte com novos terminais no Norte e Nordeste

Terminais devem fortalecer a cadeia de armazenamento de combustíveis na região

Ultracargo triplicou capacidade nas regiões desde 2018 (Ultracargo/Divulgação)

Ultracargo triplicou capacidade nas regiões desde 2018 (Ultracargo/Divulgação)

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Publicado em 15 de dezembro de 2022 às 14h26.

Distantes de boa parte das refinarias e com uma crescente demanda, as regiões Norte e Nordeste têm exigido melhorias em infraestrutura e logística para garantir o abastecimento de combustíveis. A Ultracargo, maior empresa independente de armazenagem de granéis líquidos do país, vem acelerando os investimentos nessas regiões para atender a uma demanda que cresceu três vezes mais que a média do restante do Brasil.

Há menos de um ano, a empresa chegou ao Norte do país com um terminal localizado no Porto de Vila do Conde, no Pará, capaz de armazenar 110 mil metros cúbicos de granéis líquidos, com foco em combustíveis. A capacidade já estava totalmente contratada antes mesmo do terminal entrar em operação.

O novo terminal soma-se a outras iniciativas do plano de expansão da empresa que fortalecem o chamado Arco Norte, conjunto de portos estratégicos que abastece esta região. De 2018 para cá, a Ultracargo triplicou a capacidade de armazenagem do seu terminal localizado no Porto do Itaqui, no Maranhão.

Com as expansões, a capacidade estática média da Ultracargo aumentou 9% no terceiro trimestre de 2022, em relação ao mesmo período do ano passado. E até 2026, a empresa planeja concluir a construção de um novo terminal, também no Porto do Itaqui, elevando a capacidade de armazenagem do local em mais 79 mil m³, além dos atuais 155 mil m³. Com a expansão da capacidade, ganhos de produtividade e reajustes contratuais, a empresa alcançou patamar recorde de Ebitda de R$ 136 milhões no terceiro trimestre de 2022, um ganho de 34% em relação ao mesmo período do ano passado.

“Investir na logística brasileira é necessário, mas não vem sem desafios. Neste período de expansão enfrentamos mudanças de cenário com pandemia, guerra na Ucrânia, oscilações de preços de combustíveis e inflação. O fato de termos uma carteira ampla de clientes e muitos contratos de médio a longo prazo permitiu que o nosso negócio não fosse afetado por essas oscilações. Além disso, implementando ferramentas de automação, tornando nossas operações mais eficientes, reduzindo custos e aumentando produtividade. Investimos em segurança e em sustentabilidade, o que se reverte em ganhos durante todo o processo”, afirma Décio Amaral, presidente da Ultracargo.

Os projetos, além de ampliarem a capacidade de armazenamento no Norte e Nordeste, também vieram acompanhados de práticas ESG: medidas para reduzir o consumo de água e geração de resíduos, ações de educação para as comunidades do entorno e iniciativas para estimular a diversidade fazem parte desta agenda. No Terminal de Vila do Conde, no Pará, as mulheres representam cerca de um terço da operação, uma cena ainda incomum em um setor historicamente masculino. Este número foi possível graças a uma ação promovida pela companhia que capacitou moradores das comunidades do entorno e direcionou parte das vagas para mulheres.

“Nosso objetivo é ampliar a participação das mulheres em todos nossos terminais, gradualmente. Sabemos que não basta abrir novas vagas, é preciso incentivar, dar formação e preparar o ambiente para receber bem essas colaboradoras. É um trabalho que está avançando. Acabamos de iniciar mais uma turma do curso de formação de operadores, agora no Porto de Aratu, na Bahia.  Mais da metade das 25 vagas foram preenchidas por mulheres. No total, tivemos 3 mil inscritos, o que mostra o quanto a população local precisa de oportunidades de educação profissionalizante”, diz Décio.

Investimentos também têm sido realizados em sustentabilidade. Houve um cuidado especial com o reuso da água e criação de sistemas de captação de água da chuva nas expansões e desde 2021 toda a energia consumida pelos terminais vem de fontes renováveis, com certificação que comprova a sua origem. Com foco na transição para a economia de baixo carbono, a empresa já atua no armazenamento de biocombustíveis, uma das alternativas para reduzir a emissão de gases do efeito estufa.

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