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TRENDS: Metaverso é investimento emocional ou comércio imersivo?

Nova evolução da internet promete fundir mundo físico e online, tornando-se uma realidade paralela, com experiências de imersão

Marcas poderão surfar se estiverem antenadas nas possibilidades da nova realidade virtual (Kilito Chan/Getty Images)

Marcas poderão surfar se estiverem antenadas nas possibilidades da nova realidade virtual (Kilito Chan/Getty Images)

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Publicado em 29 de setembro de 2021 às 08h00.

Por Alexandre Loures e Flávio Castro*

O universo virtual ganhou muita força desde o início da pandemia e as experiências neste ambiente não param de surgir.

Neste contexto, o Metaverso promete tomar um lugar de destaque.

O mundo físico e online, fundidos, surge com a pretensão de tornar-se uma realidade paralela, absolutamente virtual, onde as pessoas vivem experiências de imersão.

O Metaverso, apelidado de “a próxima evolução da internet”, será um conglomerado infinito de mundos virtuais, um conjunto interconectado de experiências onde realidade aumentada, virtual e física serão convergidas.

Várias marcas já estão investindo nessa nova tecnologia. É o caso do Facebook, que aportou US$50 milhões para construir um mundo digital onde as pessoas poderão usar diversos dispositivos para se mover e se comunicar.

A Balenciaga já deu seus primeiros passos fechando uma parceria com o Fortnite para levar as suas peças fashionistas ao jogo e uma parceria entre a Roblox, plataforma global que une pessoas através de experiências compartilhadas, e a Vans, resultou no lançamento da experiência interativa “Mundo Vans”.

O mundo gamer é uma porta de entrada para o Metaverso. Além dessas marcas citadas, Netflix, e Coca-Cola já apostaram nessa tecnologia onde é possível explorar seus conteúdos e atingir outros públicos.

Essa nova presença das marcas pode significar um novo modo de interação social que inclui a participação em ambientes 3D imersivos onde as pessoas interagem não só com as marcas como também com os membros da comunidade, criadores, personagens virtuais e também participam do conteúdo oferecido de modo muito mais integrativo e ativo, aumentando a percepção geral da marca e fazendo com que o consumidor se sinta parte deste universo.

O cenário que temos é de um começo desse avanço tecnológico onde as empresas estão iniciando suas entradas nessa realidade que não se restringe ao universo gamer.

Em um futuro próximo, as pessoas serão atraídas para o Metaverso e se transportarão para esse ambiente digital de realidade virtual e aumentada onde poderão, além de interagir, participar de eventos, fazer suas compras, organizar reuniões imersivas, criar seus personagens e até estudar com pessoas de ambientes e lugares totalmente diferentes.

Mas o Metaverso não será só um espaço virtual. Será também um lugar onde cada um possa ter uma identidade própria, com conexões diversas e trânsito por mundos onde não há muros.

A verdade é que essa nova realidade que está surgindo é um universo paralelo onde as marcas poderão surfar se estiverem antenadas nas inúmeras possibilidades que ela dispõe.

Por hora, é fundamental que as marcas acompanhem esses avanços tecnológicos porque esse mundo contemporâneo, ainda desconhecido, promete experiências extraordinárias e a criatividade é a palavra-chave para a inovação.

Leia mais:

A relação do metaverso com o consumo da Nova Economia

Balenciaga chega ao Fortinite: o que isso significa para o luxo

Vans entra no metaverso com experiência de skate no Universo Roblox

Facebook anuncia investimento de US$50 milhões para construir metaverso

*Alexandre Loures e Flávio Castro são sócios da FSB Comunicação

Este é um conteúdo da Bússola, parceria entre a FSB Comunicação e a Exame. O texto não reflete necessariamente a opinião da Exame.

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