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Transplante capilar em homens cresce mais de 50% durante a pandemia

Tecnologia mais moderna com robôs e inteligência artificial e restrição para viagens ao exterior contribuem para aumento da demanda

Carecas: Transplante capilar está entre as três cirurgias plásticas mais realizadas pelos homens

 (Edward Berthelot/Getty Images)

Carecas: Transplante capilar está entre as três cirurgias plásticas mais realizadas pelos homens (Edward Berthelot/Getty Images)

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Publicado em 10 de julho de 2021 às 10h20.

Por Rodrigo Fuzaro*

O transplante capilar está entre as três cirurgias plásticas mais realizadas pelos homens. Sim, não é de hoje que a vaidade e a autoestima também fazem parte do cotidiano do público masculino. Junto com a lipoaspiração e a rinoplastia, a cirurgia da calvície vem crescendo ano a ano não só pela evolução dos resultados, mas também pela crescente preocupação dos homens com a autoimagem.

Antigamente, não passava pela cabeça, carente de fios de cabelos, a ideia de realizar um procedimento que pudesse trazer estigmas como “cabelo de boneca” ou marcas e cicatrizes inestéticas, ainda mais para homens cujas principais preocupações eram apenas o seu trabalho e sua família.

Mas o transplante capilar evoluiu e hoje traz resultados muito naturais com linhas de frente (ou hairlines) totalmente reconstruídas e imperceptíveis. Fica praticamente impossível perceber que foram feitas a partir de fios de cabelo provenientes de uma outra região da cabeça – áreas doadoras na parte posterior e nas laterais. Assim, o medo foi desaparecendo, e a cirurgia foi ganhando adeptos.

Mesmo durante a pandemia, com a possibilidade de home office e de manter uma videoconferência com a câmera desligada, a demanda cresceu mais de 50%.

Trata-se de uma cirurgia com pós-operatório tranquilo. A dor não é queixa frequente e não mais que três dias são necessários para que o paciente submetido ao transplante capilar retorne às atividades laborais.

Além disso, as atividades físicas podem ser retomadas a partir de uma semana e a exposição ao sol depois de 30 dias. O resultado almejado chega ao final de um ano, mas com seis meses já é possível notar uma boa melhora da aparência – muitos pacientes já trocam as fotos de seus documentos ou dos dispositivos de reconhecimento facial por não serem mais reconhecidos.

E não foi só a técnica. A tecnologia também se desenvolveu e, hoje, é possível que realizar a cirurgia com o auxílio de um robô, cuja principal vantagem é aumentar a eficiência na extração, pois muitas vezes lidamos com uma área doadora escassa versus uma grande área a ser transplantada o que chamamos de balanço negativo de folículos.

Com isso, dispor de um robô que utiliza inteligência artificial para escolher os folículos com mais fios e trazer 97% desses folículos às mãos do cirurgião de forma ágil e precisa, para serem implantados nas áreas calvas e rarefeitas, faz bastante diferença para o resultado.

A Clínica Everin dispõe dessa modalidade terapêutica para seus pacientes com exclusividade na cidade de São Paulo. Trata-se da FUE Robótica, a famosa técnica fio a fio, executada por um robô com movimentos próprios, orquestrados pelo cirurgião que faz a sintonia fina do seu trabalho. Alia a técnica apurada do corpo clínico, formado por cirurgiões plásticos, com a tecnologia robótica de ponta a serviço do transplante capilar.

Não há mais motivos para se manter sem o cabelo que traz uma moldura ao rosto; não há mais motivos para raspar a cabeça e deixar a barba crescer; não há mais motivos para se despersonificar, deixando distante sua imagem original em antigas fotos de família. A cirurgia de transplante capilar é um procedimento para resgate da sua autoestima, um resgate de si mesmo.

*Rodrigo Fuzaro é cirurgião plástico e sócio da clínica Everin

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