Executiva separou para a Bússola três custos ocultos da compra de móveis (Tuim/Divulgação)
Bússola
Publicado em 30 de novembro de 2021 às 22h12.
Última atualização em 30 de novembro de 2021 às 22h12.
Saber quanto gastamos ao comprar móveis parece simples e evidente, afinal, basta ver o valor das peças e, o quanto seria gasto de juros em uma necessidade de negociação. O que poucos sabem é que adquirir um móvel envolve outros custos que o consumidor não consegue enxergar ou levar em conta no momento da compra.
Segundo Pamela Paz, fundadora e CEO da Tuim, primeira empresa de Móveis por Assinatura do Brasil, “a maioria das pessoas, em algum momento, olham para os cômodos de sua casa e percebem que eles não refletem mais o seu estilo de vida ou até mesmo que os móveis estão desgastados e precisam ser trocados”. É neste momento que uma nova saga começa: pesquisa de preço, negociação das condições de pagamento, prazo para entrega das peças, montagem, desgaste para se livrar dos móveis antigos.
Pensando em colocar na ponta do lápis tudo o que o consumidor deve levar em conta ao decidir comprar um móvel, a executiva separou para a Bússola três custos ocultos da compra de móveis.
Tempo e dinheiro
É comum pensar apenas no início e no fim do processo de compra do móvel, e o consumidor não se dá conta que há um bom tempo perdido em pesquisas de preços, modelos e tamanhos, negociação das condições de pagamento ou até mesmo aguardando promoções. Além disso, é preciso colocar na calculadora o prazo para entrega e montagem das peças, que nem sempre acompanham a expectativa do comprador.
“Tudo isso exige dedicação de horas, dias e até semanas ou meses, se contarmos a entrega dos móveis. Além disso, paralelamente, há o desembolso do pagamento do mobiliário que, inclusive na opção de parcelamento, representará um investimento dedicado antes mesmo de você receber os móveis”, diz Pamela.
Rápida depreciação e falta de manutenção
Qualquer produto novo começa a perder valor assim que saí da loja e, consequentemente, acontece o mesmo com os móveis. A partir do momento em que o móvel sai da loja já está desvalorizado, seja pelo lançamento de novos produtos no mercado ou até mesmo avarias causadas pelo transporte ou montagem. O que agrava o custo de depreciação de um móvel é o cuidado com o produto.
“Todo móvel precisa de manutenção adequada, independente se é meu ou alugado. A depreciação pode acontecer por diversos fatores: tempo, umidade, radiação, mau uso e algum acidente. Se não há um cuidado constante, ele perde ainda mais o valor para revenda”, afirma a CEO.
Custo ambiental e financeiro
Você sabia que as cidades da Grande São Paulo enviam 27 mil toneladas de resíduos para aterros sanitários anualmente? Este impressionante número é um sinal de alerta para que a sociedade repense seu modelo de consumo. Grande parte desse lixo é formado por móveis, então há um enorme desafio para mitigar impactos causados pelo descarte de plástico e espuma, materiais muito utilizados na produção.
“Muitos móveis são descartados antes do final da sua vida útil. Isso não só é um desperdício sem tamanho, como também faz com que os fabricantes produzam ainda mais móveis para atender a demanda. Além disso, os custos para contratar um serviço especializado que cuide do descarte de móveis de maneira correta pode ser impeditivo para muitas pessoas”, declara Pamela.
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