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Sinal amarelo: se vier a terceira onda, que não se cometam os mesmos erros

Curva de mortes continua caindo, mas o número de casos começa a subir, ligando um alerta

Surgem primeiros sinais de que a taxa de ocupação de UTIs começa a subir (Amanda Perobelli/Reuters)

Surgem primeiros sinais de que a taxa de ocupação de UTIs começa a subir (Amanda Perobelli/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2021 às 18h54.

Última atualização em 19 de maio de 2021 às 19h17.

Por Alon Feuerwerker*

À sombra das disputas políticas que desfilam no palco da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid no Senado, os números da epidemia no Brasil começam a trazer dados algo precocupantes.

A curva da média móvel de mortes ainda é declinante, mas isso convive com uma certa escalada na média móvel de casos, e agora também com alguns sinais, aqui e ali, de que voltou a subir a taxa de ocupação das UTIs.

Será preciso acompanhar a situação nos próximos dias com grande atenção. Será necessário saber se estamos no início de uma terceira onda, qual a variante propulsora, e se é mais transmissível, se é mais letal.

Será mais que nunca obrigatório vigilância para que as autoridades não baixem a guarda, não desativem serviços hospitalares, especialmente na área de cuidados intensivos.

Não podemos repetir os equívocos acontecidos entre a primeira e a segunda onda.

A CPI está corretamente debruçada sobre os erros passados. Não repeti-los é uma boa maneira de inclusive homenagear a memória das vítimas.

*Alon Feuerwerker é analista político da FSB Comunicação

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